Você brasileiro que fez o L, pegue agora mesmo o seu broche, porque você vai ser fiscal do Lula!
A economia brasileira tem sido uma verdadeira encruzilhada, marcada pela escalada da inflação, pelo aumento de tributos e pelo encarecimento dos alimentos. Em meio a esse cenário de agravamento da recessão econômica, o governo, já pressionado pela instabilidade política, tenta implementar políticas sabidamente fracassadas com intuito resolver o problema magicamente. No entanto, uma análise mais atenta revela falhas gritantes nessas medidas, que, longe de aliviar a crise, tendem a agravar ainda mais o quadro. As autoridades parecem insistir em paliativos que adiam o problema em vez de enfrentar sua verdadeira causa: a intervenção desenfreada e centralizadora do Estado na economia e o aumento da dívida.
O erro crônico de buscar soluções governamentais para crises causadas pela própria ação estatal é muito comum entre socialistas, que parecem não aceitar que suas medidas são estúpidas. O governo brasileiro temendo o futuro já fala em "intervir nos preços" como se o simples ato de legislar ou regular pudesse reverter os efeitos devastadores de anos de gastança, tributação excessiva e regulamentação sufocante. Essas soluções, que nunca chegam ao cerne do problema, servem apenas para maquiar a realidade, enganar os bobos, empurrando o caos econômico para o futuro, enquanto os cidadãos pagam a conta e tem uma qualidade de vida cada vez mais deteriorada.
O titular da Casa Civil, Rui Costa, garantiu que o governo adotará ações para reduzir o custo dos alimentos. Ele acrescentou que essa questão já estava em discussão desde o final do ano passado, antes mesmo da queixa do presidente Lula na primeira reunião ministerial deste ano. A indicação de uma solução ocorreu no programa "Bom Dia, ministro", transmitido pela EBC, e integra a nova estratégia de comunicação governamental sob a liderança do ministro-marqueteiro Sidônio Palmeira, da Secretaria de Comunicação Social (Secom).
Desde que o asno de nove cascos retornou ao poder, mais da metade dos brasileiros experimentou um aumento nos preços dos alimentos nos supermercados. Esta é a visão de 6 em cada 10 participantes das pesquisas recentes, enquanto apenas 11,6% notaram uma diminuição. Em 2024, a inflação ultrapassou o limite máximo da meta ao atingir 4,83%, impulsionada, entre outros fatores, pelos preços das carnes e do café. No mesmo ano, as carnes tiveram um aumento de 20,84%, enquanto o café moído teve um aumento de 39,6%.
O presidente afirmou que os alimentos tiveram um aumento de preço no ano passado devido às condições climáticas no país, às exportações e ao crescimento do poder aquisitivo da população, mas previu que este ano será mais favorável. O molusco ainda cutucou os ministros, declarando que: "a alimentação está cara para o trabalhador".
"Faremos reuniões com o Ministério da Agricultura, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Ministério da Fazenda para identificar uma série de medidas que possam contribuir para a diminuição dos preços dos alimentos", declarou. De acordo com ele, as redes de supermercados já procuraram Lula no final do ano passado, apresentando propostas que poderiam auxiliar na redução do preço dos alimentos.
Um dos pontos centrais da discussão sobre os preços de alimentos foi a proposta de medidas que envolvem o controle da data de validade dos produtos. Embora à primeira vista a abolição dessa regra pareça uma mudança interessante, ela não é uma solução mágica para o aumento dos preços. A data de validade nos alimentos, longe de ser uma ferramenta eficaz para garantir a qualidade e segurança alimentar, se tornou apenas um instrumento de controle e fiscalização que gera desperdício em alguns casos. Isso porque a validade não necessariamente reflete a real condição do produto, mas acaba influenciando com que os consumidores a descartarem itens que ainda estão perfeitamente adequados para consumo, simplesmente porque passaram da data estipulada.
De fato, muitos países como Alemanha e Estados Unidos já estão dando passos largos para abandonar a rigidez no controle de validade de alimentos. Permitindo que o mercado se regule de maneira mais natural e, ao mesmo tempo, promovendo a redução do desperdício. Isso é uma prova de que a obsessão por um sistema de validade rígido não traz benefícios reais e apenas fomenta um ciclo vicioso de excessiva fiscalização e desperdício. A medida do governo, portanto, poderia ter um pequeno impacto positivo, mas os efeitos seriam limitados no curto prazo. E como se não bastasse, a medida foi retirada de pauta após pressão popular nas redes sociais, refletindo a inabilidade do governo do amor em lidar com a insustentável crise política interna.
Mas, como se já não fosse o suficiente o estrangulamento das finanças públicas por meio da crescente carga tributária e gastos desenfreados. O governo tenta, ainda, buscar soluções em medidas interventoras como os subsídios e a tabelação de preços, cujos resultados são historicamente desastrosos. O uso de subsídios para os alimentos, por exemplo, é uma das armas mais destrutivas de um governo que se diz preocupado com o povo. Subsidiar alimentos significa nada menos que transferir recursos de todos os cidadãos para financiar o consumo de uma parte da população, gerando uma distorção absurda na dinâmica natural do mercado.
Imagine um mercado livre onde todos os agentes econômicos interagem de forma eficiente, levando em consideração o preço real dos produtos. Quando o governo entra nesse ecossistema e distorce os preços por meio de subsídios, ele cria um tipo de vício que desvia a alocação eficiente de recursos. Esse tipo de intervenção não só prejudica os produtores, mas também compromete a qualidade dos bens e serviços disponíveis, além de inflacionar os preços a longo prazo. Olhemos para a Argentina, que viveu um pesadelo econômico que foi resultado de medidas semelhantes, onde subsídios amplos para energia elétrica e produtos essenciais, como feijão e arroz, colocaram o país em um ciclo interminável de inflação e crise.
Essas distorções nas decisões de mercado não são inofensivas. O exemplo argentino serve como um alerta para o Brasil. O mercado de carne bovina da Argentina, que já foi uma das maiores fontes de exportação do mundo, sofreu profundamente com a interferência estatal. As proibições de exportação e as intervenções para controlar os preços geraram uma queda vertiginosa na produção e na qualidade, resultando em um mercado de carne escasso e inflacionado, onde a população local teve que pagar preços absurdos no mercado negro.
A tabela de preços também é uma possibilidade que arruinaria a já cambaleante economia nacional. Essa medida já foi imposta no Brasil durante o governo Sarney, nos anos 80, e resultou em um cenário de crise generalizada e corrida aos supermercados. Na tentativa de controlar a inflação, o governo de Sarney estabeleceu limites para os preços dos produtos, mas a consequência foi a escassez generalizada. Em todos os mercados do Brasil, em vez dos produtos acessíveis que o governo havia prometido, tudo o que o brasileiro da época encontrou foram maravilhosas e democráticas prateleiras vazias. Consumidores mais desesperados recorriam ao mercado negro para comprar alimentos por preços maiores do que os tabelados, fazendo com que a medida imposta pelo governo tivesse o efeito oposto ao desejado.
Um exemplo de como medidas tresloucadas geram outras ações desmedidas pode ser observado com a tentativa de conter os preços ascendentes no mercado da carne por parte do governo. Os preços nessa área subiram exponencialmente quando produtores interromperam o abate em suas terras, já que não era vantajoso vender carne abaixo do valor de mercado. A ação tomada pela administração Sarney foi no mínimo patética, com o político ordenando que a polícia federal invadisse fazendas de criação para caçar e capturar o gado para que o mesmo fosse abatido à força. Nem preciso me alongar muito no porquê essa decisão que mais parece um roteiro de South Park não tenha surtido efeito algum no big picture do cenário econômico.
O que o governo de Sarney fez e o governo Lula tenta fazer agora é uma repetição de velhos erros. As intervenções econômicas nunca resolveram nada no passado e não irão resolver agora. O congelamento de preços e os subsídios criam um efeito perverso, fazendo com que os produtos desapareçam das prateleiras e, quando disponíveis, cheguem a preços ainda mais altos no mercado paralelo. Quando o governo tenta forçar o mercado a operar de uma maneira que não faz sentido, ele está, na verdade, criando condições para uma crise ainda maior, porque, no fim, a economia distorcida se ajusta de forma ainda mais desorganizada e prejudicial.
E, por mais que a intervenção estatal pareça ser uma solução rápida para um problema profundo, ela não oferece saída para a verdadeira raiz da questão. A única forma de aliviar o fardo sobre as famílias brasileiras e restaurar o poder de compra da população seria reduzir os impostos sobre os alimentos e bens essenciais, criando um ambiente em que os preços pudessem ser definidos naturalmente pela oferta e demanda. O fim dos impostos aliviaria diretamente os custos para os consumidores, tornando os produtos mais acessíveis, e permitiria que o mercado funcionasse de forma mais eficiente.
Além disso, um corte nos gastos do governo seria crucial. O Brasil precisa, com urgência, diminuir a burocracia e os impostos sobre alimentos e supermercados. Isso não é uma questão de ideologia; é uma necessidade urgente para garantir que os brasileiros possam ter acesso aos bens essenciais sem que o governo continue a interferir diretamente no processo. Menos impostos significam mais dinheiro no bolso do consumidor e um mercado mais dinâmico, sem distorções provocadas por medidas populistas e ineficazes.
Porém, é aí que mora o problema: o governo Lula, assim como seus predecessores, não está disposto a cortar gastos ou reduzir a máquina estatal, já que ele aparelhou os ministérios e empresas estatais com seus cupinchas. Em vez disso, ele se lança novamente na tentativa de tapar os buracos com medidas que são não apenas ineficazes, mas também perigosas para a estabilidade econômica do Brasil. O que o país precisa, de forma urgente, é da eliminação das distorções criadas por um estado inchado, mastodôntico, e ineficaz. A redução do tamanho do governo é a única saída que pode evitar o aprofundamento dessa crise.
A história nos mostra que sempre que o Brasil se arrisca a seguir esse caminho de excessiva intervenção, o resultado é sempre o mesmo: um ciclo vicioso de inflação, escassez de produtos e perda de poder de compra. Se o Brasil não aprender com seus próprios erros e continuar apostando em soluções simplistas como a tabelação de preços e os subsídios, a crise se arrastará indefinidamente. A verdadeira solução para o Brasil não está em mais estado, mas sim em mais liberdade econômica, redução do tamanho do intervencionismo e na adoção de políticas que permitam ao mercado se autorregular de forma eficiente. A insistência nos mesmo erros apenas prova que o Brasil é um país gerenciado por insanos, assim como Einstein disse: "Insanidade é fazer a mesma coisa repetidamente e esperar resultados diferentes".
https://www.gazetadopovo.com.br/economia/medidas-adotadas-baratear-alimentos-ministro-criticas-lula/
https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/governo-descarta-mudar-prazo-de-validade-para-reduzir-preco-dos-alimentos/