Haddad afirma que Milei está acabando com a Argentina

A crítica de Haddad para Milei beira o ridículo! Ele está achando que está fazendo stand up? Pois o que diz está parecendo uma piada de mau gosto.

Fernando Haddad, mais conhecido como Taxad, em mais um de seus shows de retórica e pura mentira, apontou os holofotes para a Argentina e, particularmente, para o presidente Javier Milei. Em entrevista recente à CNN, após ser criticado pela entrevistadora, o ministro brasileiro não poupou críticas às políticas do presidente libertário argentino, classificando-as como um desastre em andamento. Para Haddad, Milei seria a personificação do caos econômico, culpado pela inflação vertiginosa e pelo declínio do PIB argentino, como se o presidente libertário tivesse criado ele mesmo a crise inflacionária que ainda prejudica a economia do país. Enquanto vociferava números alarmantes, como os 100% de inflação anual e a marca de 60% da população na pobreza, o ministro Taxad, que adora Cuba e o modelo soviético, pintou um cenário apocalíptico para os argentinos. Como é de se esperar, ele convenientemente se esqueceu de mencionar os próprios desafios econômicos enfrentados pelo Brasil, que está com a economia parecida com o período dos lockdowns sanitários, mesmo sem a crise sanitária. E é claro que ele fingiu se esquecer que Javier Milei apenas herdou uma tragédia econômica de grandes proporções que foi criada pelos peronistas.
O discurso de Haddad, porém, revela mais do que aparenta. Ao atacar Milei, omitindo a verdade sobre a Argentina, ele revela um desconforto profundo com a ascensão de políticas que desafiam o status quo estabelecido por décadas de intervencionismo estatal e populismo. Milei, com sua postura disruptiva e seu discurso de corte de gastos e privatizações, mexeu em vespeiros não apenas na Argentina, mas em toda a América Latina. A economia argentina, que já vinha em frangalhos devido a anos de má gestão e corrupção, com os peronistas, tornou-se o palco de uma experiência ousada e controversa, mas ainda assim legítima. Para o capacho do Lula, no entanto, reconhecer qualquer mérito ou potencial dessas reformas seria admitir que há alternativas ao modelo de dirigismo estatal do qual ele é um dos principais defensores.
O curioso é que Fernando Haddad, enquanto condena Javier Milei, evita refletir sobre as próprias falhas do governo brasileiro que teve a proeza de encarecer a picanha e aumentar a dívida pública. O que dizer da persistente inflação em alta, da carga tributária sufocante e das promessas econômicas que parecem evaporar diante da realidade? Ao invés de apontar dedos para fora, talvez fosse mais produtivo se concentrar nos problemas internos e nas falhas do PT que remetem há décadas, inclusive podemos lembrar do desastre do governo de Dilma Roussef. Mas isso exigiria coragem para enfrentar a própria responsabilidade no cenário econômico brasileiro, algo que, aparentemente, não é prioridade num governo de corruptos e malandros.
A narrativa do ministro Taxad é, no fundo, um reflexo do medo e da covardia, típica de comunistas. Milei representa uma ameaça à ordem estabelecida na América Latina, um incômodo para aqueles que há décadas se beneficiam financeiramente do crescimento do aparato estatal em detrimento da riqueza privada gerada pelo mercado. Os mentirosos e aproveitadores são todos os que se recusam a admitir que o verdadeiro colapso econômico da América Latina é fruto de um modelo que aprisiona as populações em pobreza e dependência, num ciclo sem fim. Talvez Haddad devesse se preocupar menos com o vizinho, que, na verdade, tem visto sua moeda se valorizar, e mais com a reforma do próprio quintal. Afinal, o colapso não escolhe fronteiras, mas sim os modelos que o alimentam.
Enquanto o ministro capacho do Lula se empenha em atacar as reformas de Javier Milei, que foram sim necessárias, os números divulgados pelo governo argentino contam uma história bem diferente. Sob a liderança de Milei e do ministro da Fazenda, Luis Caputo, a Argentina registrou avanços que desafiam a narrativa catastrófica promovida por críticos da gestão liberal. Após mais de uma década de déficits crônicos, o país alcançou um superávit financeiro de 0,3% do PIB e um superávit primário de 1,8% do PIB em 2024, algo que parecia inimaginável até pouco tempo atrás. Em valores absolutos, isso equivale a impressionantes 18 a 19 bilhões de dólares, um marco que contrasta com a fuga de capitais estrangeiros observada no Brasil. Com pouco mais de 2 anos de governo petista, ninguém confia mais no Lula e o Brasil afugenta investidores com a nossa insegurança jurídica, algo que tem sido cada vez mais perceptível.
O ministro Caputo não hesitou em atribuir esses resultados às reformas implementadas por Milei. Cortes profundos em subsídios, demissões de mais de 33 mil funcionários públicos e a suspensão de controles de preços foram medidas impopulares, mas indispensáveis para resgatar a estabilidade macroeconômica. O ministro defendeu que essas decisões, apesar de dolorosas, eram necessárias para reconstruir a confiança no governo e promover a recuperação da economia. O peso argentino, antes considerado um exemplo de instabilidade monetária, vive agora um momento de valorização histórica, dando inveja a nós, brasileiros. Ajustado à inflação local, especialistas apontam a moeda argentina como “a melhor do mundo” em 2024, um feito extraordinário para um país que enfrentava hiperinflação há pouco mais de um ano.
Outro aspecto que merece destaque é a redução da diferença entre o dólar oficial e o dólar paralelo, o famigerado “dólar blue”. Essa diferença, que chegou a atingir 200% nos piores momentos da crise, caiu para 20%, sinalizando uma estabilização monetária que parecia inatingível. Além disso, o risco-país da Argentina despencou para o menor nível desde 2018, reforçando a confiança de investidores internacionais nas reformas de Milei, que tem buscado atrair bons investimentos para salvar a economia argentina.
Enquanto isso, o Brasil socialista dominado pelo PT enfrenta uma preocupante fuga de capitais estrangeiros e um desprezo internacional por qualquer governo sério. Estamos fazendo parte do grupo do mau, pois nosso governo se aliou a países como o Irã, China e Rússia e tudo o que existe de mais ditatorial e abminável no mundo. Além do péssimo exemplo que o Lula tem dado, os investidores internacionais, desencantados com o ambiente regulatório hostil e as políticas intervencionistas, têm retirado bilhões de dólares do país, agravando a desvalorização do real e aumentando o custo de financiamento da dívida pública. O ministro Haddad, que tanto crítica Javier Milei, parece ignorar que o verdadeiro perigo para o Brasil está em sua própria incapacidade de atrair investimentos e promover uma agenda econômica minimamente séria, prezando pela responsabilidade fiscal e diminuição da máquina pública.
A verdade é que os avanços econômicos da Argentina são um tapa na cara do establishment latino-americano, que sempre considerou impossível realizar reformas profundas sem provocar uma revolta social. Milei mostrou que é possível romper com décadas de inércia, corrupção, má gestão e clientelismo estatal, mesmo que isso signifique enfrentar resistência feroz de setores privilegiados. No Brasil, enquanto Haddad e os petistas se dedicam a discursos alarmistas, a oportunidade de adotar mudanças significativas continua sendo desperdiçada, mais uma vez. É mais fácil criticar o vizinho, ou culpar o governo anterior de Jair Bolsonaro, do que admitir que a própria casa está pegando fogo. Ainda há petistas que ousam dizer que a culpa é do Paulo Guedes, dá para acreditar?
Infelizmente, a situação pode piorar ainda mais para o Brasil neste ano, já que os investidores estrangeiros continuam a retirar recursos da bolsa de valores brasileira em um ritmo alarmante, e devemos sofrer com severas sansões do governo de Donald Trump. Além disso, para variar, o governo federal e seus aliados não sinalizam um corte de gastos profundo para diminuir a dívida. Após o pior resultado em nove anos, registrado em 2024, a B3 revelou que o início de 2025 não trouxe alívio. Os números mais recentes indicam que a saída de capitais persiste, aprofundando a crise de confiança no mercado doméstico. Essa debandada reflete a percepção negativa do ambiente econômico e político no país, agravado por incertezas fiscais, intervenções governamentais e a incapacidade de implementar reformas estruturais capazes de atrair investimentos de longo prazo. Até porque, não existe longo prazo na cabeça de um petista, mas apenas as próximas eleições. Populistas e demagogos que são, os petistas apenas pensam em comprar votos e manter seus currais eleitorais, enquanto fazem o país estagnar e ter mais um voo de galinha sem resultado. Como Lula já disse, quem ganha mais de 5 mil reais por mês evita votar no PT, e eles sabem que para perpetuar seu projeto de poder socialista, precisam manter a população num degradante estado de servilismo na mais pura miséria.
A cada mês que passa, a pressão sobre o real se intensifica, com a moeda brasileira enfrentando desvalorização contínua, o que impacta diretamente o custo de vida da população e aumenta a pressão inflacionária. Enquanto Lula e seus aliados gostam de dizer que “pobre não come dólar”, os preços dos produtos e serviços continuam a subir, e o brasileiro se vê cada vez mais longe de sua querida picanha. Imagine financiar um carro, uma casa ou eletrodomésticos? O eleitor do Lula, que pensou que iria andar de avião, acabou parcelando o peru no Natal passado e o ano de 2025 promete mais difícil do que o ano passado.
Enfim, esse contraste entre Brasil e Argentina é revelador e apenas prova o fracasso do socialismo e que o PT está com os dias contados. Enquanto Haddad critica Milei por suas reformas consideradas “radicais” e falhas, o mercado parece enxergar o governo argentino como uma alternativa viável em meio ao caos econômico da nossa região. Por isso, não se assuste se daqui a uns anos os argentinos vierem pra cá passar as férias aproveitando a desvalorização da moeda brasileira. No Brasil, a narrativa oficial ainda insiste em defender a intervenção estatal como solução para todos os problemas, ignorando o fato de que essa abordagem tem contribuído para a estagnação da nossa economia e uma crescente desconfiança internacional. Em 2024, o saldo negativo na B3 foi um dos piores da história recente, e 2025 já começa com sinais de que a tendência de fuga de capitais não será revertida tão cedo.
A contradição é evidente: o Brasil, com seu discurso de suposta estabilidade e moderação, que só engana os trouxas já que estamos numa crise, perde investidores, enquanto a Argentina, com suas reformas ousadas e arriscadas, ganha a confiança dos mercados. Isso levanta questões sérias sobre os caminhos econômicos escolhidos na América Latina. O modelo brasileiro, baseado no aumento do tamanho do estado e na manutenção de privilégios políticos, parece estar se esgotando cada vez mais e uma hora a bomba irá explodir. Já o modelo argentino, embora com uma gestão nova e disruptiva, começa a mostrar resultados concretos que desafiam o pessimismo inicial.
Se o governo brasileiro não tomar medidas rápidas e eficazes para impedir a fuga de capitais, o país corre o risco de enfrentar uma crise de confiança ainda maior, deixando uma verdadeira tragédia para os próximos anos. A pergunta que resta é: quando o governo brasileiro finalmente terá coragem de admitir que o verdadeiro problema está dentro de suas próprias fronteiras?


Referências:

https://youtu.be/sd452xFVUaU?si=2TkwaYIo22ThtN2S
Vai piorar
https://veja.abril.com.br/coluna/radar-economico/pode-piorar-estrangeiros-continuam-saindo-da-bolsa-apos-marca-indigesta