Bruxa do 71 do STF chama TODOS os 213 MILHÕES de brasileiros de TIRANOS

A ministra Cármem Lucia, a Bruxa do 71 de toga, teve a coragem de chamar toda a população brasileira de "213 milhões de pequenos tiranos", durante seu voto pela censura das redes sociais. Brasil, país onde o poste mija no cachorro.

Na última quinta-feira, a Bruxa do 71 do STF chocou ao chamar todos nós, seres humanos brasileiros, de “213 milhões de pequenos tiranos soberanos”. A fala da Dona Clotilde de toga, na íntegra, é ainda mais assustadora: “A grande dificuldade está aí: censura é proibida constitucionalmente, eticamente, moralmente, e eu diria até espiritualmente. Mas também não se pode permitir que estejamos numa ágora em que haja 213 milhões de pequenos tiranos soberanos. E soberano aqui é o direito brasileiro. É preciso cumprir as regras para que a gente consiga uma convivência que, se não for em paz, tenha pelo menos um pingo de sossego. É isso que estamos buscando aqui: esse equilíbrio dificílimo”.

São tantos absurdos nessa fala, que é difícil saber por onde começar, mas vamos tentar seguir a cronologia dos absurdos vomitados pela véia do STF. Primeiro, o que ela quis dizer ao afirmar que a grande dificuldade está no fato da censura ser proibida constitucionalmente, eticamente, moralmente e até espiritualmente? Defensores da véia, se é que existe algum, poderão dizer que ela estava falando da dificuldade em equilibrar a soberania dos indivíduos com certa censura que, na cabeça de alguns desses doentes, é necessária. Mas nem tentando passar muito pano pra vizinha da Dona Florinda, é possível dizer que a véia não está afirmando que ela queria que a censura fosse mais normalizada e aceita pela sociedade.

Em segundo lugar, a Bruxa do 71 critica a ágora, como se fosse um exemplo do que não devemos ter no Brasil. A ágora era uma espécie de praça central das cidades gregas, onde os cidadãos gregos se reuniam pra conversar, debater ideias, fazer política e filosofar. A ágora acabou se tornando o símbolo de um ambiente de trocas de ideia, e símbolo da própria democracia. Ou seja, pra professora Minerva do STF, um lugar de discussão de ideias é algo que o Brasil não deve ter.

Mas agora vem a cereja do bolo da fala da nossa querida ministra: “213 milhões de pequenos tiranos soberanos”. Se você não fica enojado ao ouvir uma fala dessas, você já morreu por dentro. Se não bastasse o total desprezo da véia do STF pela liberdade de expressão e o total desrespeito a toda a população brasileira, o que gera ainda mais ódio é que isso parte de alguém que, de fato, tem atitudes tirânicas. É como se um ladrão te roubasse e em seguida te chamasse de bandido, ou então alguém te batesse e te chamasse de violento. É de embrulhar o estômago.

Essa fala da vizinha do seu Madruga, revela uma doença que tende a acometer os ocupantes de altos cargos, que gozam de muito poder e autoridade. Podemos nomear essa doença de “doença do Alienista”, em homenagem a obra de mesmo nome do grande autor brasileiro Machado de Assis. No livro “O Alienista”, Machado de Assis conta a história de um médico, conhecido por todos como Dr. Simão Bacamarte. O médico então passa a se dedicar ao estudo da loucura humana, e decide fundar um hospital psiquiátrico chamado de Casa Verde. De início, o médico passa a diagnosticar casos reais de loucura, internando essas pessoas na casa verde. Mas com o passar do tempo, Simão Bacamarte passa a internar cada vez mais pessoas, e sua tolerância ao que é considerado loucura passa a diminuir. Qualquer mínima atitude de descontrole, passa a ser considerada pelo alienista como um sinal de loucura. De repente, o médico percebe que 75% da cidade está internada na Casa Verde, e vendo que sua teoria estava errada, decide mudá–la, e então internar aqueles que na verdade não apresentavam nenhum desvio de caráter, e não mais os que apresentavam. Porém, ele percebe que o único que tinha uma personalidade perfeita, segundo seus critérios, era ele próprio, e então se dá conta de que se todo mundo era louco aos seus olhos, o único que era verdadeiramente louco, era ele próprio. Percebendo isso, o Doutor decide então se internar, sozinho e para o resto da vida, no hospício que ele mesmo criou.

A ministra parece agir da mesma forma que o médico Dr. Simão Bacamarte, pois acusa todos os 213 milhões de brasileiros de serem pequenos tiranos soberanos. Se todo mundo está errado, menos você, talvez o único errado seja você. É incrível como o clássico de Machado de Assis descreve tão bem a ação de uma mente tirânica, que vê loucura ou, no caso da ministra, tirania, na mente de todo mundo, menos na própria. O único problema é que a ministra provavelmente não vai se trancar em uma cela, por vontade própria, como fez Simão Bacamarte no livro o Alienista. É bem provável que ela continuará achando que todo mundo é tirano, menos os 11 togados e seus amigos esquerdistas.

E pra concluir a fala da Dona Clotilde, como todo servo do deus estado, a velha diz que soberano é o direito brasileiro, e não o indivíduo. É incrível como as pessoas que mais criticam os religiosos e sua devoção, ou seja, esquerdistas como a Bruxa do 71, acabam por se tornar religiosos devotos de um deus da mentira, falho e injusto, que é a figura do estado. Sua idolatria é tamanha, que coloca o valor e a soberania do leviatã, acima do próprio valor e soberania do indivíduo.

Esse é o grande perigo do comunismo, pois quando o indivíduo deixa de ter valor por si só, e passa a ser apenas uma célula no grande corpo coletivista do estado, sua vida, saúde, liberdade e propriedade passam a ser vistos como coisas utilitárias, que podem ser tiradas do indivíduo caso ele não coopere e concorde com a direção que o coletivo está tomando. Esse tipo de relativização do valor e da soberania individual é extremamente perigoso, pois quando levado ao extremo, é o que faz com que tantas pessoas sejam sacrificadas em regimes comunistas, como uma espécie de oferenda ao deus estado. Na visão desses ratos que vivem em Brasília, qualquer um que ouse ser uma voz dissonante, é digno de perder suas propriedades, seu direito de falar, sua liberdade e, se nem assim deixar de incomodar o sistema, até mesmo sua vida.

A fala da ministra é um tapa na cara do cidadão brasileiro que acorda cedo, trabalha 8 horas por dia, fica 4 horas preso em um trânsito infernal e mal tem tempo pra cuidar da sua família, pra no final do mês pegar seu salário miserável, que já foi mordido pelo estado na forma de INSS, FGTS e IRRF, e ainda pagar mais uma montanha de imposto quando for pagar a sua conta de luz, água, mercado, combustível ou qualquer outra coisa.

É um escárnio ver os verdadeiros tiranos, que comem suas lagostas e ganham seus salários altíssimos, chamando o povo que os sustenta de tiranos. É isso que o estado faz pelo povo: rouba sua renda, cria uma casta de privilegiados, manda na sua vida, e se você reclamar, ainda te chamam de tirano. O estado é antiético, é a escravidão moderna que acorrenta o indivíduo e mina o potencial humano, e é por isso que ele precisa acabar. Não precisa ser reduzido, ou se tornar eficiente, mas sim, acabar, ser extinto, deixar de existir.

A tendência do estado é sempre aumentar, pois a ganância daqueles que vivem do dinheiro dos outros faz com que a quantidade de impostos nunca seja suficiente. O estado é uma praga, uma erva daninha, uma doença mortal, e com esse tipo de mal, o tratamento deve ser a total extinção, pois qualquer resquício é um potencial retorno a situação que estamos hoje: uma ditadura do judiciário que, tal qual o alienista, acha que todo mundo está errado, menos eles.

Referências:

https://www.poder360.com.br/poder-justica/internautas-criticam-fala-de-carmen-lucia-sobre-213-mi-de-tiranos/