Taxação dos 'Super-ricos': A Nova Ofensiva do ESTADO para Confiscar sua RIQUEZA

O governo afirma que somente taxando os indivíduos mais ricos, haverá justiça social. Mas justo para quem? Descubra a verdade por trás da nova ofensiva estatal contra sua propriedade e sua liberdade.

A narrativa de taxar visando trazer “justiça social” é sedutora e repetida à exaustão por políticos e seus aliados. Eles dizem que o Estado precisa de mais dinheiro para investir em serviços essenciais ao povo. Segundo essa narrativa, somente expropriando o que você produz é possível construir uma sociedade mais "justa". Nos últimos dias, essa ofensiva ganhou um novo e perigoso impulso aqui no Brasil, gerando muitas discussões e polêmicas na internet. Uma análise atenta dos fatos, sob uma ótica libertária, revela que a tal "justiça social" é apenas o disfarce para o avanço do poder estatal, da ineficiência e do controle sobre a vida do indivíduo, algo muito parecido com o que os comunistas fizeram em Cuba e na Venezuela, destruindo toda a criação de riqueza.
O estopim recente dessa nova onda confiscatória veio em forma de declaração e ação coordenada. No final de junho, o presidente da república afirmou categoricamente que o país "começa a ser justo pela tributação". A frase é um sinal claro da mentalidade que domina o poder. Para eles, a justiça não emana do respeito à propriedade privada e às trocas voluntárias - afinal, esperar um comunista defender a coisa certa é querer demais. Pelo contrário, ela nasce do ato de força do Estado, que usa a coerção para tomar recursos de uns - os mais bem-sucedidos - e distribuí-los conforme seus próprios critérios políticos.
Essa declaração não foi um ato isolado. Poucos dias depois, em 3 de julho, a Agência Brasil noticiou que diversos movimentos sociais, alinhados ao governo, lançaram uma "carta e um plebiscito por justiça tributária". As propostas são um verdadeiro manual de intervenção e confisco. Defendem o aumento da taxação sobre rendas maiores, a volta de impostos sobre lucros e dividendos, a taxação de grandes fortunas e até mesmo um imposto sobre exportações de produtos primários. Ao mesmo tempo, a carta se posiciona contra qualquer reforma administrativa que vise reduzir os custos da máquina pública, que está mais do que inchada de tantos cargos, privilégios e instituições inúteis.

(Sugestão de Pausa)

Vamos analisar a lógica por trás disso. Primeiro, a falácia de que "taxar os ricos" resolve algum problema. Qualquer estudante de economia entende o conceito de repercussão tributária. Empresas e indivíduos com alta capacidade de investimento não são meros absorvedores de impostos — eles repassam esses custos.
Um imposto maior sobre a produção se transforma em preços mais altos nas gôndolas do supermercado, pois reduz a produção. Já um imposto sobre o lucro se traduz em menos investimentos, menos inovação e salários menores ou estagnados. E para variar, serão os trabalhadores os mais prejudicados nessa história.
No fim da cadeia, quem paga a conta é sempre o consumidor e o trabalhador. A narrativa de "taxar o andar de cima" serve apenas para vender uma ideia de vingança social que, na prática, empobrece a todos e aprofunda a divisão social — e é justamente aí que políticos oportunistas de esquerda conseguem ganhar votos com uma campanha que explora a inveja.
Segundo, a proposta de taxar exportações é um tiro no próprio pé da economia. Significa punir justamente os setores mais produtivos e competitivos do país no mercado global. É criar uma barreira artificial para que os produtores locais sejam menos atraentes que seus concorrentes estrangeiros. O resultado é menos riqueza entrando no país, o que prejudica toda a cadeia produtiva, do agricultor ao motorista de caminhão.
Terceiro, e talvez o ponto mais revelador, é a oposição ferrenha a uma reforma administrativa. Os defensores da "justiça tributária" deixam claro que não querem um Estado menos custoso. Eles querem um Estado maior, que estrangula os empresários e que tem mais dinheiro para gastar com cargos inúteis, fundo eleitoral e partidário, além de privilégios e mordomias. A verdade é que a casta mais poderosa do funcionalismo público, consome uma fatia desproporcional da arrecadação e vive como os antigos monarcas. Em outras palavras, eles querem que você, produtor de riqueza, pague mais impostos para sustentar os privilégios deles, não para gerar benefícios reais para a população. A "justiça" que eles pregam é a de garantir que o parasita continue bem alimentado.

(Sugestão de Pausa)

Enquanto a narrativa do confisco da renda dos mais ricos avança sob o pretexto de ajudar os mais pobres, as ações reais do governo mostram suas verdadeiras prioridades. No dia 3 de julho, o mesmo dia da carta dos movimentos sociais, o presidente sancionou a Lei nº 15.158. Essa lei abriu um crédito suplementar de mais de 816 milhões de reais no orçamento. Para onde foi esse dinheiro? Para a saúde? Educação? Segurança? Não. O recurso foi destinado para o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste, o FDNE.
Aqui vemos a máquina estatal em sua mais pura essência. Fundos de desenvolvimento regionais são ferramentas clássicas de intervenção política na economia. Um grupo de burocratas, com base em critérios políticos e não de mercado, decide quais empresários e projetos merecem receber capital subsidiado. É a receita perfeita para a ineficiência, o compadrio e a corrupção. Em vez de permitir que o capital flua livremente para os investimentos mais promissores por meio da poupança e do crédito privado, o Estado sequestra recursos da sociedade para irrigar os projetos de seus amigos e aliados políticos. A narrativa é "justiça social", mas a prática é alocação política de capital.
A contradição não para por aí. A ineficiência e os incentivos perversos inerentes ao Leviatã tornam qualquer tentativa de ajuda uma farsa. Um artigo recente do portal Poder360, intitulado "Brasil, o país do faz de conta", ilustra isso perfeitamente. O texto cita o exemplo do Plano Safra, anunciado com estardalhaço pelo governo como um “recorde” de recursos.

(Sugestão de Pausa)

No entanto, os juros elevados impostos pelo próprio governo tornam o acesso a esse crédito inviável para muitos produtores. Ou seja, o Estado acena com um suposto benefício com uma mão, enquanto, com a outra — por meio de sua política monetária e fiscal — torna esse benefício inacessível ou inútil.
É o retrato da esquizofrenia estatal: ele cria o problema, vende uma solução caríssima e, no final, a solução não funciona.
Essa busca incessante por mais arrecadação revela também uma faceta autoritária e exploradora. Recentemente, o governo tentou aumentar o IOF por decreto, mas foi derrotado no Congresso. Uma sociedade com o mínimo de separação de poderes veria isso como o fim da questão: o Legislativo, representante do povo, barrou o aumento de imposto.
Mas o governo Lula não aceita um “não” como resposta. Assim, o governo federal, por meio da Advocacia-Geral da União, acionou o Supremo Tribunal Federal para anular a decisão dos parlamentares. Isso apenas escancara o caráter antidemocrático dos petistas e como eles mantêm um complô com certos ministros togados para tentar impor, à força, suas vontades políticas.
Perceba a gravidade disso: quando o mecanismo de representação popular não se dobra ao presidente em entregar o que ele deseja, Lula recorre a outro poder — o Judiciário — para passar por cima das decisões políticas. Trata-se de uma erosão clara dos freios e contrapesos, mostrando que, para o Estado, o objetivo final — mais dinheiro e mais poder — justifica atropelar os processos e as instituições.
A vontade de confiscar sua propriedade é maior do que o respeito pelas regras do jogo que eles mesmos criaram.

(Sugestão de Pausa)

A conclusão é inegável: a recente campanha por “justiça tributária” não tem nada a ver com justiça. Trata-se de uma ofensiva coordenada para expandir o poder e o alcance do Estado sobre nossas vidas e nossos recursos, criando ainda mais divisão social por meio de um discurso baseado no “nós contra eles”. É uma tentativa de legitimar o confisco da sua propriedade sob um pretexto moral falso.
Eles querem mais do seu dinheiro não para resolver problemas, mas para alimentar uma máquina burocrática ineficiente, financiar projetos politicamente escolhidos e sustentar privilégios, enquanto beneficiam poderosos corporativistas. Vendem a ideia de um paraíso de serviços públicos gratuitos, mas escondem o preço real: sua liberdade e a prosperidade que só podem ser construídas por meio do livre mercado e do respeito à propriedade privada.
A verdadeira justiça não é tirar à força de Pedro para dar a Paulo, com o Estado ficando com uma gorda comissão. A verdadeira justiça é permitir que cada indivíduo seja o dono de sua própria vida e dos frutos do seu trabalho — livre para cooperar, trocar e prosperar voluntariamente.
Qualquer coisa diferente disso é apenas a velha tirania com um novo nome. Na verdade, a melhor forma de promover o enriquecimento geral, de maneira pacífica, é por meio do capitalismo — uma teia de relações comerciais que beneficia os consumidores, trazendo inovações e produtos com melhores preços e qualidade.
O Leviatã estatal não tem nada a lhe oferecer, a não ser serviços públicos precários e sucateados — tudo isso bancado com o seu próprio dinheiro.

Referências:

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2025/lei/L15158.htm
https://www.bbc.com/portuguese/articles/c628q3731m3o
https://www.poder360.com.br/opiniao/brasil-o-pais-do-faz-de-conta/