Com uma economia cada vez mais destruída e fracassos em diversos setores do governo, Taxxad está cada vez mais pressionado pelo Congresso, tornando diminuta as chances de aprovar suas propostas. Seria esse o fim do super cobrador de imposto?
Taxxad e o Nine estão enfrentando grandes dificuldades frente ao Congresso. Tal realidade se deve pela economia estar em um processo de autodestruição devido ao desgoverno Petista, que distribui muito socialismo, tendo fome pelo dinheiro do povo. As perspectivas do Taxxad conseguir aprovar sua pauta econômica no Congresso está cada vez menor. Afinal, a primeira metade do ano durante o processo eleitoral é vista pelo governo como um prazo limite para a votação de questões relevantes, visto que posterior a isso os congressistas focam seus esforços nas campanhas eleitorais.
Para entendermos o motivo da frustração de Taxxad, precisamos relembrar todo o processo. O governo do cachaceiro começou com a promessa de manter as contas em dia, e assim evitar ingerências e irresponsabilidade fiscal, característica marcante da administração petista antes do Impeachment de Dilma. Porém, o que vimos foi o véu de mentiras socialistas do Barba se desfazendo à medida que 2023 se tornava em um apocalipse econômico, com mais de um milhão de empresas falindo, e mais de 6 milhões delas fechando as contas com saldo negativo. Como se já não bastasse, o setor fiscal do governo fechou o ano com o segundo pior déficit da história da Nova República, ficando apenas atrás do período do micróbio chinês.
Porém, o desgaste com o Congresso não se deu devido a este pandemônio na economia, mas por conta da Medida Provisória 1.202, editada na virada do ano. O embate iniciou recentemente, ampliando o desgaste entre Taxxad e o presidente do Senado Rodrigo Pacheco. Porém, o episódio que fechou o destino do super ministro da economia foi a revisão das metas do arcabouço fiscal para 2025. Tal mudança escancarou para o mercado a falta de prioridade do governo quanto ao assunto do ajuste fiscal.
A meta, que inicialmente era para ser um superávit de 0,5% do PIB, passou a ser de 0%. Tal mudança repentina em menos de um ano da aprovação do arcabouço, também chamado de calabouço fiscal, enfraqueceu Taxxad significativamente, ao estabelecer um arcabouço mais frouxo que o extinto teto de gastos que, apesar de todos os seus defeitos, era significativamente melhor se comparado às propostas do regime Petista. Tal problema evidencia o seguinte: se o governo não tem compromisso e consistência, nada garante que ele não tente mudar as metas fiscais após algum tempo. Tais problemas estão fazendo o regime enfrentar derrotas e acordos desvantajosos para o Barba no Congresso. Embates e desavenças com os presidentes das Casas Legislativas e pressões vindas do PT de ministros palacianos são agora parte da rotina do governo.
Tais problemas, porém, têm origem na questão econômica. O que vimos nas administrações Petistas do passado e o que vivemos como um déjà vu são uma antiga verdade: o socialismo não funciona. Economistas da Escola Austríaca como Ludwig Von Mises já apontavam para os erros do socialismo através do problema do cálculo econômico. Temos vários vídeos sobre este problema aqui no canal, os links estão aqui na descrição. O problema é o fato do estado não conseguir planejar a economia eficientemente por conta da escassez de conhecimento. Uma entidade centralizada nunca terá o mesmo nível de conhecimento que a sociedade, pois o estado é composto por políticos e burocratas. Não há como saber de forma centralizada qual preço deve-se colocar nos bens, ou para onde os recursos estatais devem ser alocados. Isso tudo, considerando que as intenções do estado sejam boas, e todos sabemos a esta altura que não são. O resultado é a distorção econômica sem precedentes, pois quanto maior o estado, maior a distorção causada.
Já avisamos desde 2022 qual seria o resultado das políticas socialistas do regime Petista, não devido a temos a habilidade de prever o futuro, mas pelo estado socialista não saber o que é melhor para a sociedade. A economia não é um objeto que pode ser manipulado conforme a vontade arbitrária de políticos corruptos, mas algo vivo, pois a economia é todos os indivíduos que vivem e interagem de forma voluntária, e isto é explicado pela praxeologia. Além disso, o estado não consegue gerar riqueza por si mesmo. Ela só pode ser gerada por indivíduos do setor privado, sejam empreendedores, sejam cientistas, sejam trabalhadores comuns. Ao contrário do que pensa o ente parasitário, a riqueza não é nada estática, mas fluida, sendo criada através das trocas voluntárias. Isto vai contra o pensamento estatal de que a riqueza é um jogo de soma zero.
Ao criar regulamentações estatais e impostos abusivos, as grandes corporações não são afetadas, mas são letais aos pequenos empresários. Isso impede a mobilidade social e a ascensão do pobre à riqueza. Tal pensamento inclusive é pregado pelos socialistas como mazela criada pelo capitalismo, mas, na verdade, é fruto de políticas socialistas e corporativistas. Ao contrário do pregado por Karl Marx, que dizia que os pobres ficam mais pobres e os ricos mais ricos, o capitalismo criou uma explosão de riqueza sem precedentes na história ao tirar bilhões da linha da pobreza. Tal desenvolvimento se dá, pois, como falado, a riqueza flui na sociedade quando o empresário contrata outras empresas e trabalhadores, fazendo o dinheiro trocar de mãos. Ao manipular a economia, o ente parasitário destrói a riqueza, como um ladrão que mata a galinha dos ovos de ouro para descobrir o seu segredo. Como consequência, destrói aquilo que é valioso. A única eficiência do estado é em roubar a sociedade para beneficiar o establishment. Temos de entender que políticos como o Barba e o Taxxad não são promessas de melhoria para o Brasil, mas o contrário. São políticos de carreira que não apenas apoiam, como fazem parte do establishment socialista que domina esta nação. A real proposta de mudança está em ideias que apoiam a causa da liberdade.
Podemos perceber claramente que o problema de nossa sociedade é o estado. Enquanto a proposta de aumentá-lo é um absurdo, a proposta de reduzi-lo é, apesar de ser certa, impensável para o sistema, que fará de tudo para impedir a sua redução. Vimos isso durante o governo Bolsonaro que tentou reduzir o tamanho do leviatã positivista. Ainda que este ente comece pequeno, a sua tendência é crescer, pois quanto maior o estado, maior poder os políticos e burocratas possuem. E o poder é algo que todos eles querem cada vez mais. A maior luta travada por nossa espécie desde o começo de nossa história é a do estado contra a liberdade. Não há nenhum ser mais oprimido na história da humanidade que não o indivíduo, e tal sistema de opressão se formou para impedir a livre iniciativa de se tornar uma ameaça contra o estado. Mesmo em sociedades relativamente livres, ainda há amarras e controles na economia para impedir a liberdade plena.
Por fim, fica claro que o estado não apenas é incapaz de gerar riqueza, como a destrói à medida que seu tamanho aumenta e, caso sua tendência não seja interrompida, estaríamos todos condenados a viver em uma grande Coreia do Norte. Porém, atualmente temos ferramentas que podem ser utilizadas para minimizar os problemas advindos do Leviatã, a informação descentralizada e distribuída, além do bitcoin.
Ao contrário da moeda estatal, que carinhosamente chamamos de papelzinho colorido lastreado em honestidade de político, o bitcoin é uma moeda descentralizada. Portanto, não pode ser taxada por algum órgão do governo, e não pode ser impressa de forma arbitrária. Isto não apenas garante com que seja uma opção segura contra o roubo do estado, como também permite se tornar uma reserva de valor para futuros aposentados libertários, ou mesmo para os que não querem ter seu poder de compra destruído pela inflação estatal. Ao impedir o leviatã de sugar a riqueza da sociedade, ele é condenado à falência por não conseguir gerar valor, seja para si, seja para o mercado, permitindo com que a sociedade se torne livre da opressão estatal e abrindo uma nova etapa em nossa evolução, livre de parasitas como o cachaceiro e o Taxxad, que não terão espaço em uma sociedade libertária.
Empresas fechando as contas no vermelho:
https://istoedinheiro.com.br/6-mi-empresas-fecharam-contas-vermelho-2023/
Empresas falindo:
https://colunafinanceira.com.br/mais-de-1-milhao-de-empresas-fecharam-as-portas-no-brasil-em-2023/
Medida Provisória 1.202:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/mpv/mpv1202.htm
Problema do cálculo econômico no socialismo:
https://youtu.be/zkPGfTEZ_r4 (e se não houvessem preços?)
https://youtu.be/iljf9W2__uo
https://youtu.be/ZyQ3xdcOqKk
Praxeologia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Praxeologia#:~:text=Praxeologia%20ou%20praxiologia%20(do%20grego,e%20outro%20comportamento%20n%C3%A3o%20intencional
https://mises.org.br/article/1464/premio-nobel-para-a-praxeologia
Estado não gera riqueza:
https://exame.com/revista-exame/governos-nao-geram-riqueza-pessoas-e-empresas-sim/
https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2023/10/01/interna_politica,1569814/presidente-da-fiemg-governo-nao-gera-riqueza-quem-gera-e-quem-produz.shtml
https://www.facebook.com/ricardo.amorim.ricam/videos/governo-n%C3%A3o-gera-riqueza-ele-apenas-se-apropria-de-parte-da-renda-e-da-riqueza-d/1454869991259146/
https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/governo-nao-gera-riqueza-o-que-esperar-para-a-economia-em-2023/