Você já parou para pensar por que toda vez que uma tecnologia revolucionária surge o primeiro instinto das pessoas é... pedir para proibi-la?
Ela está entre nós. Não é um alienígena, nem um vírus mortal, é a Inteligência Artificial. E, pasmem: o maior medo que as pessoas têm dela não é que ela se revolte… mas sim de perder o emprego. Professores, médicos, artistas, jornalistas… Todos em pânico. Mas e se eu te disser que esse medo não é “natural”? Que ele foi cultivado por décadas de intervenção estatal? Bem-vindos a um vídeo que vai explodir sua mente. Você nunca mais vai olhar para IA — ou para o governo — do mesmo jeito.
Imagina só: você é um médico. Estudou 10 anos, passou no CRM, virou “doutor”. Aí surge um algoritmo que diagnostica câncer com 99% de precisão… de graça. Você entraria em pânico? Claro! Mas a pergunta certa é: por que esse pânico existe? Por que, em vez de abraçar a tecnologia, a reação é pedir pro governo proibi-la?
Essa história não é nova. No século XIX, os luditas quebravam teares mecânicos pra “proteger” empregos. Hoje, taxistas processam o Uber, artistas processam a IA… Sempre a mesma desculpa: “tecnologia vai acabar com a gente!”. Mas esquecem de contar quem alimenta esse medo. Spoiler: não é a tecnologia… é o estado.
Pense comigo: quem controla quem pode ou não trabalhar? Médicos precisam do CRM no Brasil. Advogados, da OAB. Motoristas, da licença. Tudo “pra sua segurança”, certo? Errado. É assim que o estado cria monopólios. Essas regras não existem pra te proteger, existem pra proteger os profissionais já estabelecidos da CONCORRÊNCIA. E aí, quando surge uma IA que faz o trabalho melhor e mais barato… o pânico é óbvio! O cartel desaba!
Para entender melhor o tamanho do problema, vamos aos dados. De acordo com um estudo realizado entre novembro e dezembro de 2023, pela Page Interim - unidade de negócio do PageGroup especializada em recrutamento, seleção e administração de profissionais terceirizados e temporários - 76,6% dos brasileiros responderam que creem que a IA afetará parcialmente os postos de trabalho na área em que atuam. E esse não é um problema apenas do Brasil, pois também acreditam nessa mesma possibilidade 69% dos participantes da pesquisa no Panamá, 68% no México, 66% no Peru e 63% na Argentina.
Se você está pensando que a porcentagem de pessoas preocupadas com inteligência artificial no Brasil é muito alta, isso não é por acaso. Contratar alguém no Brasil não é só difícil. É um pesadelo. Altos custos, leis confusas, riscos jurídicos e a sensação de que, a qualquer momento, o estado pode surgir para multar, processar ou sufocar seu negócio. Para contratar um funcionário no Brasil, você não paga apenas o salário. Temos INSS, FGTS, 13º, férias, multas rescisórias e uma infinidade de encargos que podem dobrar o custo total. E mesmo que você siga todas essas regras, a CLT é uma bomba-relógio: um processo trabalhista pode surgir anos depois, mesmo que o acordo tenha sido “consensual”. A insegurança jurídica é tão grande que muitos empreendedores preferem ficar na informalidade ou nem contratar. Enquanto vivermos sob um sistema que prioriza regras engessadas em vez da liberdade, empreender será um ato de coragem - ou de loucura nesse caso. Os esquerdistas nos criticam dizendo: “Sem o estado, os patrões explorariam os empregados!”. Mas a realidade é que, em um mercado livre, a exploração é impossível. Por quê? Porque ninguém é obrigado a aceitar um emprego. Se um empresário pagar mal ou oferecer condições ruins, os trabalhadores migrariam para quem oferecesse melhores acordos. A liberdade gera concorrência inclusive pelos bons talentos, elevando salários e benefícios naturalmente. Hoje, a CLT só protege uma minoria privilegiada, enquanto condena milhões ao desemprego ou à informalidade.
Se contratar no Brasil já era um pesadelo, agora, há um novo "vilão": a Inteligência Artificial. Empresários preferem máquinas a humanos para escapar dos custos absurdos e da insegurança jurídica e funcionários estão desenvolvendo o medo de serem substituídos por um algoritmo. Enquanto isso, a IA avança: chatbots atendem clientes, robôs operam máquinas e algoritmos gerenciam projetos. Para o empresário, a escolha é cruel: pagar por um humano com todos os riscos envolvidos ou pagar por uma máquina que não processa, não adoece e não pede férias?
O estado jamais protegeu alguém da inovação. Pelo contrário: ao dificultar a adaptação, ele nos torna reféns do atraso. No livre mercado, humanos têm algo que máquinas nunca terão: criatividade, empatia e ambição. Sem amarras estatais, surgiriam novos empregos que nem imaginamos hoje. Quem definiria o valor do trabalho? Você e seu cliente, não um juiz ou um político. A CLT é como um colete salva-vidas de concreto: dizem que te protege, mas na verdade ele te afunda junto com o navio.
Agora imagina um mundo sem essas regras, no qual qualquer um pode inovar. Médicos usariam IA pra diagnósticos precisos e focariam no cuidado humano. Professores automatizariam correções e criariam aulas customizadas. Artistas misturariam criatividade com algoritmos. Seria uma explosão de produtividade! Mas o governo não quer isso. Por quê? Porque controle gera dependência. E dependência gera… medo. O medo é a maior arma do estado nesse sentido.
Então qual é o maior segredo que ninguém te conta? Tecnologia não destrói empregos, destrói CARTÉIS. Todo profissional regulamentado vira refém do próprio sistema. E quando a IA chega, eles preferem queimar a inovação do que correr o risco de perder o privilégio. É como se um táxi queimasse o próprio carro em vez de virar motorista da Uber. Trágico, né?
Ah, mas e os empregos? Vamos falar a verdade: empregos não são direitos, são trocas voluntárias. Em 1900, muitas pessoas ainda trabalhavam no campo. Se o governo tivesse proibido tratores e colheitadeiras pra “proteger” empregos, estaríamos colhendo arroz ainda com enxada. Tecnologia muda o trabalho, não acaba com ele. O problema é que o estado trava essa evolução. Quer um exemplo? Quantos anos demora pra aprovar um remédio novo? Enquanto isso, muita gente morre. Quantos apps médicos com IA estão presos na burocracia por aí? Enquanto isso, doentes sofrem e o pessoal da esquerda brada aos 4 ventos "viva o sus", um sistema ruim que só gera filas e altos custos. O livre mercado é como um laboratório gigante: testa, erra, aprende, avança. Mas o estado é aquele professor chato que trava a experiência e diz: “só pode fazer do meu jeito”. Resultado? Medo do novo. Medo de competir. Medo de ter liberdade.
Chega de demonizar a IA. O verdadeiro vilão não é a máquina, é o sistema que nos ensinou a ter medo dela. Num mundo sem regulações, a tecnologia não substitui pessoas, mas sim liberta elas para criar, inovar e voar mais alto. O futuro não é uma ameaça, é uma escolha. E a escolha é sua: continuar preso no cartel do medo ou quebrar as correntes e abraçar a inovação. Quem aprender isso vai se destacar no mercado de trabalho e nunca faltará emprego, já quem abraçar o estado e pedir mais regulação... bem, é bom ter medo mesmo porque a coisa vai ser feia e só tende a piorar.
O medo de perder empregos para a IA é real, mas não é inevitável. É um sintoma de um sistema doente, no qual o estado pune quem contrata e quem é contratado. O anarcocapitalismo não é sobre substituir humanos por máquinas — é sobre libertar o potencial humano. Em um mercado sem coerção, as pessoas inovam, cooperam e competem em condições justas. A Inteligência Artificial é uma aliada, não um algoz. Se você quer um futuro no qual humanos e IA coexistam sem medo, pare de culpar as máquinas. O inimigo é o sistema que transformou o trabalho em um campo minado: o problema é o estado.
https://exame.com/carreira/mais-da-metade-dos-profissionais-tem-medo-de-perder-o-emprego-para-a-ia-como-acompanhar-os-avancos/