O Estado prometeu segurança, negou a chance de defesa e abandonou dezenas de crianças inocentes à própria sorte, resultando em uma tragédia irreparável, com famílias arruinadas e traumatizando a comunidade católica de Minneapolis.
Recentemente, a cidade americana de Mineápolis foi palco de uma tragédia que expôs mais uma vez a fragilidade da promessa estatal de proteção. Robert (ou "Robin") Westman, um atirador de 23 anos que, curiosamente, se identificava como transgênero, invadiu a Igreja da Anunciação e abriu fogo contra estudantes e fiéis durante a missa que marcava o início do ano letivo. O ataque resultou na morte de duas crianças, de 8 e 10 anos, além de 17 feridos — incluindo crianças e idosos — antes de o atirador tirar a própria vida. Esse massacre cruel poderia ter sido evitado ou, ao menos, mitigado: líderes católicos já haviam solicitado em diversas ocasiões ao governador Tim Walz que incluísse escolas e instituições religiosas em programas de segurança armada financiados pelo Estado. O pedido foi sumariamente ignorado, e o governo — que monopoliza a força e faz de tudo ao seu alcance para impedir soluções privadas de defesa — novamente falhou em oferecer a proteção que afirma ser seu dever exclusivo. O resultado foi previsível: uma comunidade indefesa diante da violência, entregue ao nada que é confiar na promessa vazia do governo.
O abandono não se deu por falta de aviso ou desconhecimento do problema. Desde 2022, bispos e líderes do Minnesota Catholic Conference pediam formalmente que as escolas religiosas fossem incluídas nos programas estaduais de segurança, lembrando que o risco de ataques não se restringia às instituições públicas. As cartas foram recebidas, e as preocupações da comunidade católica ficaram expostas de forma brutalmente clara. No entanto, o candidato a vice de Kamala Harris nas recentes eleições presidenciais, Tim Walz, preferiu priorizar sua imagem como aliado fiel da pauta progressista, negligenciando as instituições religiosas — apesar do apoio ao projeto e do superávit de US$ 17,6 bilhões nos cofres públicos de Minnesota. Sua recusa em estender os recursos de segurança às escolas privadas não foi mero descuido: foi uma decisão consciente, que sacrificou vidas em nome da conveniência política.
(Sugestão de Pausa)
Se já não bastassem esses acontecimentos para acentuar o caráter trágico da situação, por incrível que pareça, a coisa fica ainda pior quando lembramos do passado. Em abril de 2023, líderes católicos de Minnesota escreveram novamente ao governador, implorando para que considerasse a aprovação de fundos de segurança para escolas não ligadas diretamente ao sistema estatal, mencionando uma tragédia semelhante ocorrida em uma escola no estado do Tennessee no mesmo mês. Mesmo diante do risco iminente — além do caráter discriminatório da exclusão de um setor inteiro de escolas do programa de segurança, que, aliás, teve um orçamento de míseros US$ 50 milhões (o que, para o Leviatã, não passa de troco de padaria) — as súplicas da população foram mais uma vez desconsideradas, submetendo dezenas de milhares de crianças a uma condição de completa vulnerabilidade. Digno de nota também é o fato de que, no mesmo ano, o governador assinou uma lei obrigando escolas a disponibilizar absorventes até nos banheiros masculinos, em nome de uma agenda ideológica travestida de progresso. Essa medida teve como prioridade confundir a mente das crianças, introduzindo-as em um mundo de fetiches depravados, em vez de protegê-las de ameaças reais.
É impossível não notar a incoerência gritante na forma como Walz distribui os recursos do Estado. O governador, que gosta de se apresentar como um gestor equilibrado, destinou bilhões de dólares a projetos de impacto duvidoso — desde programas de reeducação ideológica em escolas até subsídios para pautas que servem como palanque eleitoral para sua base. Quando a questão era garantir o mínimo de segurança para crianças em escolas católicas ou protestantes, o governo deu de ombros, mostrando o que todos já sabemos: o compromisso estatal nunca é com os pagadores de impostos, mas com pautas militantes que justificam seu intervencionismo e loucura tributária.
(Sugestão de Pausa)
Esse desprezo pelas preocupações reais das famílias foi acompanhado por uma política cultural que molda o perfil de pessoas como Robert Westman, que sofrem de transtornos psicológicos. Não é coincidência que o atirador tenha se identificado como transgênero, nem que, em seus escritos, aparecessem temas que parecem retirados diretamente de um manual de ativismo radical. Jovens fragilizados são bombardeados, em escolas e redes sociais — com a aprovação incondicional do Estado — pela ideia de que qualquer desconforto existencial é sinal de que "nasceram no corpo errado", levando-os a acreditar que sua felicidade depende de negar a própria natureza. Em vez de apoio psicológico sério e com profissionais qualificados, os estatistas oferecem hormônios e slogans, pregando ódio contra a instituição da família e contra valores tradicionais. A narrativa progressista demoniza cristãos, conservadores, libertários e todos os discordantes dessa cartilha doentia. Formam militantes raivosos e intolerantes nas universidades, e a consequência se materializa em tragédias como a ocorrida na escola católica em Mineápolis.
Essa inversão de valores das ideias woke, que assolam a juventude americana, ficou ainda mais evidente na cobertura da grande imprensa sobre o massacre. Em vez de encarar de frente a responsabilidade do governador e a falha do Estado, os grandes veículos se apressaram em enquadrar o criminoso Robert Westman como apenas mais um caso isolado de loucura ou doença mental. A narrativa, conveniente para todos os envolvidos, reduz a tragédia a um acidente inevitável, como se fosse fruto de forças incontroláveis, em vez de resultado direto de más decisões políticas — em uma tentativa desesperada de tirar a culpa dos políticos no poder.
(Sugestão de Pausa)
As armas e cartuchos que Westman usou para abrir fogo contra crianças e outras 17 pessoas pacíficas jamais deveriam ter encontrado um ambiente desprotegido; nada disso teria ocorrido se houvesse seguranças fortemente armados no local. Não eram munições neutras: cada cartucho carregava inscrições e mensagens de ódio, com retórica contra qualquer um que pudesse ser considerado inimigo da pauta esquerdista — o republicano Donald Trump, os cristãos, o povo de Israel e até as virtudes pregadas pela religião — transformando o próprio ato de matar em manifesto ideológico. Não foram apenas projéteis de chumbo disparados dentro da Igreja da Anunciação: foram anos de retórica tóxica, de doutrinação esquerdista e de um Estado que se recusa a permitir que cidadãos tenham meios de proteger de verdade suas próprias vidas. O massacre foi tanto o produto de um indivíduo radicalizado quanto de uma estrutura política que, ao negar a autodefesa, transforma cada espaço fora do escopo da "segurança" estatal em alvo fácil.
É nesse ponto que a verdade, por mais incômoda que soe aos ouvidos daqueles que ainda depositam fé cega no Estado, precisa ser afirmada com toda a clareza: a única resposta real e imediata contra criminosos armados é a possibilidade de cidadãos igualmente armados reagirem no instante em que a ameaça se apresenta. Polícia, verbas públicas e promessas políticas fundadas em um idealismo vazio, por mais belas que possam soar, jamais estarão presentes no momento crucial em que um agressor decide abrir fogo contra inocentes. Nenhum relatório, nenhum fundo estadual, nenhum discurso acalorado em comício eleitoral tem o poder de deter um assassino no ato. Apenas a autodefesa — esse direito natural e inegociável de portar armas e usá-las em defesa própria ou de terceiros inocentes — garante que massacres sejam contidos ou mesmo evitados, antes de qualquer vítima fatal. O sangue derramado em Mineápolis deveria ser prova suficiente para calar qualquer ilusão conformista: desarmar cidadãos não é promover paz, mas condená-los à condição de vítimas cativas, indefesas diante da violência real.
(Sugestão de Pausa)
O que se vende como "segurança coletiva" não passa de um placebo, uma promessa vazia que mantém a população dócil e vulnerável enquanto apenas os criminosos permanecem livres para agir. Todos os ditadores adotam políticas desarmamentistas, e a história prova isso. Não é o Estado quem protege a sociedade, mas a sociedade livre e armada que protege a si mesma, preservando suas famílias, suas comunidades, sua fé e seus valores contra aqueles que desejam destruí-los. Só quando a responsabilidade pela vida retorna às mãos de cada cidadão rompe-se a lógica perversa que transforma igrejas e escolas em zonas de abate. Defender o desarmamento não é apenas um erro político — é cumplicidade direta com o massacre de inocentes.
https://abcnews.go.com/US/minnesota-school-shooting-suspect-robin-westman/story?id=125029777
https://www.theblaze.com/news/walz-ignores-threat-catholic-school
https://catholicism.org/blood-on-his-hands-how-gov-walzs-denial-of-security-funds-left-a-catholic-school-vulnerable-to-a-killer.html
https://abc17news.com/politics/national-politics/cnn-us-politics/2024/08/07/a-look-at-walzs-progressive-policies-as-minnesotas-governor
https://scallywagandvagabond.com/2025/08/annunciation-shooter-robin-westman-manifesto-posted-videos-under-robinw/
https://www.mncatholic.org/letter_to_governor_walz_school_safety_in_nonpublic_schools