Governo Trump age com força e revoga vistos de 8 ministros do STF e autoridades brasileiras

Quando um ministro do STF é declarado persona non grata pelos EUA, o recado é claro: o autoritarismo judicial brasileiro ultrapassou fronteiras. No centro da polêmica: censura, perseguição política, abuso de poder e sanções que podem punir inocentes.

O inevitável finalmente aconteceu. Alexandre de Moraes, o tirano que se acostumou a mandar e desmandar no Brasil como dono absoluto da verdade e da justiça, acaba de receber o maior tapa na sua cara. Marco Rubio, Secretário de Estado dos Estados Unidos, anunciou na sexta-feira, dia 18, a revogação imediata do visto americano do ministro do STF, além de seus outros colegas da Corte. Entre os atingidos estão Roberto Barroso, Edson Fachin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Além dos togados, outras figuras como o senador Rodrigo Pacheco, o procurador geral da República Paulo Gonet, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e até o diretor e delegado da Polícia Federal receberam a mesma punição, segundo algumas fontes jornalísticas, como o portal Pleno News. Os vistos dos familiares de todos esses indivíduos também foram cancelados.
Traduzindo: Alexandre de Moraes e seus aliados se tornaram personas non gratas na maior potência mundial. O tirano de toga que se julga acima da lei brasileira descobriu que existe um lugar no planeta onde suas birras autoritárias encontram resistência – mesmo que essa resistência venha de outro aparato estatal.
O que levou o governo americano ao limite? A operação grotesca que Moraes orquestrou contra Jair Bolsonaro para intimidá-lo e humilhá-lo, removendo seus direitos. O ex-presidente foi submetido a medidas que fariam inveja a qualquer regime autoritário: tornozeleira eletrônica, proibição de usar redes sociais, impedimento de se comunicar com seu filho, além de diplomatas, e prisão domiciliar noturna.
Como se não bastasse, Moraes convocou uma sessão emergencial da Primeira Turma do STF para referendar seus desmandos e ameaçar Bolsonaro com prisão imediata caso descumpra suas ordens imperiais.
Para quem acompanha os abusos da Suprema Corte, nada disso é novidade. Moraes já censurou jornalistas, bloqueou redes sociais e perseguiu políticos com naturalidade assustadora, como foi o caso do jornalista conservador Rodrigo Constantino, que vive e trabalha nos Estados Unidos há muitos anos. Desta vez, porém, mexeu com quem tem apoio do atual presidente americano. A briga agora é com um adversário muito mais poderoso do que a elite brasileira, que se acha a dona da verdade e da democracia, mas é desprezada internacionalmente.
Marco Rubio justificou a medida afirmando que o STF criou um "complexo de perseguição e censura" contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores e simpatizantes.
A resposta do STF ao vexame internacional foi digna de comédia de situação. Um ministro da Corte, em reserva, mandou para jornalistas uma imagem com os dizeres "sempre teremos Paris" – referência ao filme Casablanca, onde personagens fogem do regime nazista.
A ironia é tão amarga quanto reveladora: ministros que censuram, perseguem e prendem opositores se comparam aos heróis que lutavam contra o autoritarismo do governo nacional-socialista da Alemanha das décadas de 30 e 40. É o mundo de cabeça para baixo da hipocrisia judicial brasileira, onde ditadores se pintam como vítimas e carrascos se vestem de mártires.
Que símbolo mais perfeito para essa turma: sonhar com Paris enquanto transformam o Brasil numa versão tropical da repressiva Alemanha Oriental, que era controlada pela polícia secreta, a Stasi, e pelo serviço de inteligência do governo alemão na época do regime soviético. A diferença é que os personagens de Casablanca fugiam da tirania – estes a exercem cotidianamente.
Como se o vexame internacional não fosse suficiente, o Palácio do Planalto entrou em modo desespero. Enquanto Moraes digeria a humilhação, os ministros de Lula correram para preparar uma "retaliação" que mais parece birra de criança contrariada.
A brilhante ideia? Proibir a entrada no Brasil de autoridades americanas ligadas a Trump e executivos das big techs – que grande piada! É como um rato decidindo enfrentar um elefante mordendo sua pata – ou melhor, é um governo autoritário, corrupto e pobre tentando intimidar outro Estado, muito mais poderoso, numa disputa sobre quem pode exercer coerção de forma mais eficaz.
A avaliação do governo Lula é que o cancelamento dos vistos constitui "grave interferência externa" – a mesma hipocrisia de sempre: quando interferimos, é soberania; quando os outros interferem em nós, é agressão.
O mais cômico? Querem incluir executivos das big techs na lista, como se Elon Musk fosse perder o sono por não poder visitar o país onde sua rede social X foi bloqueada pela paranoia de um ministro do STF.
Mas a situação revela uma dinâmica ainda mais perversa. Mark Rutte, secretário-geral da OTAN, deixou claro durante visita aos Estados Unidos que países do BRICS – incluindo o Brasil – podem enfrentar sanções secundárias caso a Rússia não avance nas negociações de cessar-fogo na Ucrânia.
Quando Estados brigam, quem sofre não são os poderosos que iniciaram o conflito, mas os cidadãos comuns que pagam a conta. Esta é a realidade mais cruel de qualquer sanção estatal: ela pune populações inteiras pelos crimes de seus governantes – esta é uma triste realidade. Muitas pessoas podem perder empregos, e empresas que geram negócios e solucionam problemas podem ir à falência.
As outras opções na mesa americana e da OTAN são aterrorizantes: tarifas de 100% sobre exportações brasileiras, implementação coordenada da Lei Magnitsky, sanções secundárias e bloqueio tecnológico em escala transatlântica. Não precisamos aqui dizer que, como libertários, somos contra todo e qualquer tipo de imposto e qualquer impedimento no comércio internacional. Mas é fato que praticamente nenhum político segue os princípios libertários em contextos de conflitos, guerras comerciais ou disputas geopolíticas. 
Tomemos os casos da Rússia, Irã, Cuba e Venezuela. As sanções ocidentais coordenadas que restringem o comércio não derrubaram Putin, não removeram os aiatolás, não tiraram os Castro nem fizeram o comunista Nicolás Maduro desaparecer da Venezuela. Mas empobreceram milhões de pessoas comuns enquanto ditadores permaneciam blindados em seus palácios. Isso nos faz refletir se de fato as tarifas e restrições comerciais como embargos podem derrotar os ditadores. Alguns defendem outras medidas que afetem diretamente a vida dos tiranos, e que não atrapalhem a população. Muitos simpatizantes de Bolsonaro e Trump defendem que somente a Lei Magnitsky pode parar Alexandre de Moraes e seus alidos da Corte.
E quem vai sofrer aqui caso as novas tarifas sejam impostas? Alexandre de Moraes? Os ministros de Lula? Marco Rubio? Donald Trump? Claro que não. Políticos e burocratas estatais continuarão com salários milionários, mordomias e seguranças privadas, blindados das consequências de suas decisões.
Quem sofrerá é o trabalhador rural que perderá o emprego quando as exportações despencarem. O operário demitido quando produtos brasileiros se tornarem inviáveis nos mercados ocidentais. O pequeno empresário que verá seu negócio falir quando o acesso ao sistema financeiro internacional for restringido.
As sanções secundárias revelam a face mais perversa do poder estatal coordenado: criam efeitos dominós impossíveis de controlar, punindo quem não tem nada a ver com os conflitos geopolíticos.
Bancos brasileiros podem ter dificuldades para operar internacionalmente. Empresas nacionais podem ser cortadas de cadeias produtivas globais. Investimentos estrangeiros podem secar da noite para o dia. O setor de fertilizantes pode entrar em colapso, gerando crise de abastecimento e inflação descontrolada nos alimentos.
E tudo isso não por uma escolha consciente do povo brasileiro, mas pelo jogo de poder entre aparatos estatais que se digladiam enquanto cidadãos comuns pagam a conta.
Fontes diplomáticas indicam que, a partir do dia 21 de julho, novas notas e posicionamentos americanos sobre o Brasil são esperados. O cancelamento dos vistos foi apenas o primeiro movimento numa partida de xadrez geopolítico onde peões são sempre sacrificados.
A Casa Branca está testando até onde pode apertar o cerco antes de partir para medidas mais drásticas. Cada dia que passa sem sinais de moderação do STF é um dia a mais de pressão internacional acumulada – e mais um dia em que a liberdade individual fica refém das birras institucionais.
Marco Rubio não agiu sozinho. Por trás dessa decisão está todo o aparato de política externa americana, coordenado com aliados europeus.
A situação atual é tão drástica que as pessoas serão afetadas independentemente do que acontecer. Alexandre de Moraes viola o devido processo legal, a separação de poderes e a liberdade de expressão, persegue e prende inocentes. Estados sancionadores violam o princípio de não agressão ao punir populações inteiras por atos de seus governantes, destruindo negócios e empregos, gerando caos e pobreza.
De toda forma, não dá para negar que a maior ameaça à democracia ocidental hoje, ao lado de Nicolás Maduro e Miguel Díaz-Canel, são os ministros do STF e seu fantoche, o pinguço de nove dedos. Os togados agem como investigadores, acusadores e julgadores nos próprios inquéritos. Censuram preventivamente, baseando-se em interpretações subjetivas. Prendem sem provas concretas de crimes.
O Departamento de Estado americano justificou a medida com a Seção 212 (a)(3)(C) da Lei de Imigração, que autoriza tornar "inadmissível qualquer estrangeiro cuja entrada teria consequências adversas para a política externa". Moraes virou oficialmente uma ameaça aos interesses americanos – não necessariamente à liberdade individual.
A perspectiva da "retaliação" brasileira transformará uma crise em catástrofe. Quando o governo Lula formalizar sua lista de autoridades americanas banidas, estará escalando uma guerra entre aparatos estatais que só prejudicará os brasileiros inocentes.
É a lógica dessa elite criminosa que tomou conta do poder no Brasil: quando confrontada, dobra a aposta, em vez de reconhecer limites. O Itamaraty, provavelmente constrangido, optou pelo silêncio eloquente enquanto vê décadas de diplomacia sendo destruídas pelas birras de togados autoritários e políticos revanchistas.
O dia 18 de julho de 2025 marca uma mudança importante, mas não pelos motivos que muitos imaginam. Não marca o triunfo da democracia sobre o autoritarismo – marca o choque entre estruturas de poder coercitivo que finalmente se encontraram.
Alexandre de Moraes descobriu que seu poder tem limites geográficos. Que existem outros governos no mundo dispostos a confrontar seu autoritarismo.
O mundo sabe que existe um grupo de ministros no Brasil que age como corte revolucionária, da mesma forma que ocorre na Venezuela, e governa pelo medo, violando sistematicamente direitos fundamentais. Agora, esse grupo enfrenta resistência internacional – mas uma resistência que vem da potência mais poderosa do mundo. Economicamente e militarmente, o Brasil não tem chance contra os Estados Unidos. A questão é saber até quando Lula e os ministros do STF irão resistir e dobrar a aposta.
A verdadeira solução não está em escolher qual governo é "menos pior", mas em construir mecanismos institucionais que limitem o poder de todos eles. Que protejam direitos individuais, independentemente de quem esteja no comando. Que garantam que nenhum mortal – nacional ou estrangeiro – se torne dono absoluto da verdade, da justiça ou da coerção "legítima". Como libertários, defendemos a descentralização do poder, e que este poder esteja com os indivíduos e suas famílias, vivendo em paz em suas cidades, livre de interferência de governos, sejam eles locais ou externos.
Enfim, enquanto não aprendermos essa lição, continuaremos reféns de quem conseguir acumular mais poder – seja no STF, no Planalto, no Congresso, na Casa Branca ou até mesmo na OTAN. E o povo brasileiro, como sempre, pagará a conta de uma guerra que não escolheu, entre poderes que não o representam.
A partir dos próximos dias, saberemos se os ventos da mudança trarão mais liberdade individual ou apenas novos padrões de coerção estatal. Mas uma coisa é certa: a liberdade não tem pátria, não tem partido, não tem alinhamento geopolítico. Tem apenas princípios – e estes devem ser defendidos contra todos os poderes, venham de onde vierem.

Referências:

Sanções Aos Ministros:
https://claudiodantas.com.br/urgente-eua-anulam-vistos-de-moraes-demais-ministros-do-stf-e-familiares/
https://www.folhadealphaville.com.br/mundo/governo-trump-revoga-visto-de-moraes-e-proibe-entrada-de-ministro-nos-eua

Brasil e outros países na mira da Otan:
https://terrabrasilnoticias.com/2025/07/brasil-na-mira-otan-faz-alerta-preocupante-sobre-o-pais/
Iluministro anônimo Fala a Jornalista:
https://valor.globo.com/politica/noticia/2025/07/18/sempre-teremos-paris-ironiza-ministro-do-stf-sobre-possibilidade-de-perder-visto-americano.ghtml
Governo propõe retalhção aos EUA:
https://horabrasilia.com.br/2025/07/urgente-governo-lula-ira-propor-retaliacao-e-cancelar-vistos-de-autoridades-americanas-no-brasil/

Lourival Santana fala a CNN
https://x.com/mafinhabarba/status/1946360205073158622