Cuba retrocede 200 anos com crise de combustíveis causada pelo socialismo!

O socialismo tem o poder de retroceder 500 anos em 5!!!

Cuba está vivendo uma escassez de combustíveis tão grave que a situação beira o inacreditável. O país socialista está recorrendo a práticas que parecem ter saído do século XIX. Bois no lugar de tratores no campo, lenha substituindo o gás nas padarias, e medidas de economia de energia sob à população. É exatamente isso que vc está ouvindo; a "modernidade socialista" mostrando pro que veio e fazendo toda uma nação voltar a era pré revolução industrial.

A antiga Propriedade Privada do burguês Fidel Castro declarou que está tentando priorizar o pouco combustível disponível para serviços essenciais, como hospitais, e setores estratégicos, como o turismo.

Aí eu te pergunto: E o resto? Reduzindo as operações, é claro. Fábricas de cimento diminuíram a produção, uma importante siderúrgica em Havana parou completamente, e trabalhadores de obras foram orientados a ficar em casa porque falta transporte e combustível para as máquinas.

O transporte público, dominado pelo Estado, também está no sufoco. Funcionários de outros setores foram temporariamente dispensados por não conseguirem sequer chegar ao trabalho.

Até as universidades, as escolas e os locais de trabalho ajustaram seus horários para economizar energia e aliviar o caos durante as horas de pico. É um retrato claro de como o sistema socialista altamente centralizado, ditatorial e coletivista afeta a vida cotidiana dos indivíduos.

O governo culpa as sanções dos Estados Unidos pela falta de petróleo, dizendo que isso impediu a chegada do combustível necessário em setembro. Miguel Díaz-Canel, atual líder, tentou usar de retórica para tranquilizar o pobre povo cubano, dizendo que a situação não é tão grave quanto nos anos 1990, após o colapso da União Soviética. Segundo ele, o combustível de outubro já está garantido. Será?

O economista Pavel Vidal, ex-integrante do Banco Central de Cuba, disse à Reuters que a economia centralizada do país permite redirecionar recursos para setores prioritários durante crises. Mas será que essa "vantagem" (bem entre aspas) vai compensar o estrago causado pelas escolhas do governo cubano? Eu, como qualquer pessoa libertária que tenha estudado o mínimo, posso garantir que não.

Nos últimos 10 anos, Cuba enfrentou uma sequência de crises econômicas que expõem de forma extremamente didática as atrocidades do regime. Faltas constantes de produtos básicos e, por consequência, serviços cada vez mais precarizados se tornaram comuns. O país, que já foi visto como um "modelo de resistência ao Imperalismo Capitalista" para muitos esquerdistas de iPhone, agora parece apenas uma sombra do que prometia ser. A crise de 2019, por exemplo, trouxe à tona a dependência de importações para atender às necessidades da população. Já em 2021, protestos históricos tomaram as ruas, motivados pela escassez de produtos e pela má gestão durante a pandemia. A economia, em vez de se recuperar, segue em queda livre.

Além das crises econômicas, os últimos anos foram marcados por tensões políticas internas. A transição de poder dos irmãos Castro para Miguel Díaz-Canel não trouxe melhorias. Pelo contrário, muitos cubanos começaram a questionar abertamente o regime, algo impensável há algumas décadas. A centralização da economia e o controle estatal sufocaram qualquer tentativa de inovação ou dinamismo, deixando a ilha completamente vulnerável a qualquer crise externa, como a pandemia ou flutuações nos preços globais de commodities.

Sempre que questionados sobre os problemas do país, os líderes cubanos culpam as sanções dos Estados Unidos. É claro que o embargo econômico tem um pequeno impacto, mas será mesmo o único vilão dessa história? Na verdade, boa parte da crise vem da própria ineficiência do governo cubano. Economias marxistas, com seu controle centralizado e aversão ao livre mercado, inevitavelmente sofrem com a falta de produtividade e inovação. A ausência de competição gera desmotivação, corrupção e desperdício de recursos, agravando ainda mais a situação de escassez.

O problema não é novo, e exemplos semelhantes podem ser vistos em outros países com sistemas parecidos. A União Soviética, antes de sua queda, enfrentou problemas semelhantes. Sem incentivos para produzir ou competir, as economias centralizadas sempre acabam em colapso. No caso de Cuba, culpar o "inimigo externo" apenas mascara a realidade: o fracasso do próprio sistema em sustentar uma população de forma digna e eficiente.

Após a morte de Fidel Castro, em 2016, o regime perdeu boa parte de sua aura de liderança "heroica". Prova disso foram os protestos que explodiram em várias cidades nos anos seguintes. Cansados de viver em condições precárias, milhares de cubanos foram às ruas para pedir mudanças. O governo, como sempre, respondeu com repressão, prisões arbitrárias e mais controle. Ainda assim, esses protestos mostram que a população já não aceita de forma tão passiva as promessas vazias do regime.

Se olharmos para a Venezuela, parceira ideológica de Cuba, encontramos o mesmo padrão de fracasso. Caracas, sob o regime chavista, segue uma cartilha semelhante: controle estatal, perseguição a opositores e dependência de uma economia limitada. Lá, a crise humanitária chegou a níveis extremos, com milhões de pessoas fugindo do país em busca de sobrevivência. Assim como Cuba, a Venezuela culpa "forças externas" enquanto seu povo sofre com a miséria causada pela própria incompetência do governo.

Outro exemplo é a Nicarágua, de Daniel Ortega, que segue na mesma linha autoritária e ineficiente. Esses regimes, aliados e apoiados entre si, mostram que a receita marxista continua a falhar miseravelmente onde quer que seja aplicada. Em vez de promover igualdade ou prosperidade, eles criam regimes opressores que apenas perpetuam a miséria e a repressão.

Ludwig von Mises, em "As Seis Lições", explica de maneira clara e contundente como as políticas centralizadas de países com bases marxistas inevitavelmente levam à tragédia econômica e social. Para Mises, a tentativa de substituir o mercado livre pela planificação estatal não apenas destrói a eficiência produtiva, mas também as liberdades individuais. Ele destaca que o socialismo, ao abolir a propriedade privada e os preços livres, elimina os mecanismos fundamentais para alocar recursos de forma racional. Os exemplos históricos de fracassos em economias centralizadas, como Cuba e a União Soviética, são confirmados pelas lições que Mises tão bem sintetizou nesta obra.

Nas duas primeiras lições, Capitalismo e Socialismo, Mises apresenta a dicotomia entre liberdade e coerção. Ele argumenta que o capitalismo é o único sistema que permite progresso econômico porque é baseado na cooperação voluntária, no cálculo econômico e na livre concorrência. Em contraste, o socialismo destrói essas dinâmicas ao impor um planejamento centralizado que ignora as necessidades reais da sociedade. Sem preços determinados pelo mercado, é impossível saber onde alocar recursos eficientemente. Essa cegueira econômica leva, inevitavelmente, ao desperdício e à escassez.

As lições seguintes, Intervencionismo e Inflação, analisam as tentativas de "meio-termo" entre o capitalismo e o socialismo, e seus inevitáveis fracassos. O intervencionismo, segundo Mises, não é uma solução, mas uma armadilha que resulta em crises e desigualdades, pois distorce os sinais de mercado. Já a inflação, frequentemente utilizada por governos para financiar seus déficits, é apontada como um dos maiores inimigos da economia e da sociedade. Ela corrói o poder de compra da moeda, empobrece a população e alimenta instabilidade, destruindo a confiança no sistema econômico.

Por fim, nas lições sobre Investimento Estrangeiro e Política e Ideias, Mises enfatiza que o progresso de uma nação está intimamente ligado à liberdade para atrair capital e inovação. Ele refuta a ideia de que o investimento estrangeiro seja uma forma de exploração, mostrando que, na verdade, ele gera riqueza e desenvolvimento. Encerrando sua obra, Mises defende que as ideias, mais do que as políticas, são o verdadeiro motor das mudanças. Um país só poderá prosperar se adotar princípios que respeitem a liberdade individual e econômica, o que está em completa oposição ao coletivismo marxista.

A crise de Cuba é um daqueles exemplos que fazem a gente parar e pensar: será que queremos algo assim por aqui? Quando o governo concentra todo o poder de decisão perde-se a riqueza da informação que só uma economia mais livre consegue gerar. É o mercado, com sua dinâmica livre e adaptável, que organiza as necessidades e os recursos de maneira eficiente. Para o Brasil, isso é um lembrete de que um estado grande e cada vez mais controlador não é a solução, especialmente diante dos desafios que enfrentamos como um país da américa latina.

As políticas econômicas do governo Lula e as ideias do ministro Haddad, por exemplo, mostram sinais preocupantes. Aumentar o controle estatal e a carga tributária não ajuda; pelo contrário, desanima quem quer investir e produzir. O caminho é outro: deixar as pessoas e empresas livres para inovar, crescer e colaborar. O livre mercado não só funciona melhor como evita problemas como os que vemos em Cuba. No final das contas, tudo se resume ao estado não se meter na economia e deixar o mercado se auto regular. Uma tarefa extremamente simples, mas que o ideólogo marxista jamais vai entender...

Referências:

https://www.google.com/amp/s/www.infomoney.com.br/colunistas/ifl-instituto-de-formacao-de-lideres/as-seis-licoes-de-ludwig-von-mises-que-marcam-o-pensamento-liberal/amp/