Com MILEI, ARGENTINA alcança INFLAÇÃO de 4,2% em MAIO, e a TENDÊNCIA é só de MELHORA

Pelo quinto mês consecutivo, o governo do libertário Javier Milei entrega um índice de inflação decrescente na Argentina. Parecia impossível, mas já virou realidade.

Pois é, aconteceu de novo. Na verdade, já dá para perder as contas de quantas vezes isso rolou na Argentina, nos últimos meses. O governo de Javier Milei conseguiu apresentar, pela quinta vez consecutiva, uma inflação mensal decrescente. O índice apurado no mês de maio foi de apenas 4,2%. Um patamar bem melhor do que aquele apontado pelas expectativas, algo próximo de 5%. Ou seja: atualmente, o sucesso econômico do governo Milei já é inquestionável.

A inflação na Argentina tem caído consistentemente, mês após mês. Em dezembro, quando o presidente libertário assumiu seu mandato, o índice oficial de inflação foi de 25%. No mês seguinte, a taxa de inflação caiu para menos de 21%. Em fevereiro, o valor foi de 13% e, no mês seguinte, de apenas 11%. Em abril, pela primeira vez, no governo Milei, a taxa de inflação ficou abaixo dos 2 dígitos: 8,8%. Agora, em maio, a taxa foi inferior à metade desse patamar. Trata-se, portanto, de uma sucessão de boas notícias. E você quer saber qual é a melhor parte dessa história? As expectativas para junho apontam para uma inflação próxima de 2%.

É claro que, para manter a honestidade do debate, precisamos frisar que os preços não estão caindo na Argentina. Ou melhor: alguns preços estão caindo, mas, de forma geral, o que temos visto por lá é, ainda, um aumento generalizado de preços. Acontece que percentuais podem enganar. Então, enquanto o percentual de inflação for positivo, isso representará um aumento de preços. O que acontece, no caso argentino, é que o ritmo dessa subida está diminuindo, caminhando, na verdade, para uma estabilidade.

Foi justamente por conta da redução no ímpeto da inflação que o Banco Central da Argentina promoveu diversos cortes nas taxas básicas de juros do país, que agora estão na casa dos 40%. Sim! Todos os números apresentados até aqui continuam sendo assustadores. Uma inflação mensal que supera a inflação anual brasileira? Uma taxa básica de juros quase 4 vezes maior que a nossa? Isso não é pouca coisa! Só que é preciso olhar o contexto geral da economia argentina: antes do Milei, tudo estava muito pior. E o presidente cabeludo está com apenas 6 meses de mandato!

Mas, afinal de contas, o que causou esse cenário positivo? O que permitiu ao país dos hermanos desfrutar de uma inflação decrescente? Em primeiro lugar, é preciso entender o que é inflação de verdade. Esqueça o que a mídia esquerdista fala: a inflação nada mais é do que o aumento da base monetária. Ou seja, o governo imprimindo mais dinheiro. Para medir o avanço dessa base monetária, geralmente se utiliza o chamado agregado M2, que compreende o dinheiro em circulação, em contas correntes, em poupanças e em investimentos de alta liquidez. Estamos falando, portanto, de uma grana que pode ser imediatamente gasta na economia.

Quer saber quanto dinheiro foi impresso nos últimos anos na Argentina? Basta olhar o gráfico da evolução do agregado M2 do peso argentino para você ter uma dimensão dessa tragédia. Apenas do período da pandemia em diante, o governo argentino multiplicou sua base monetária em 5 vezes! Isso foi feito, de forma geral, para bancar a gastança estatal: salários do funcionalismo público, programas assistencialistas, investimentos no melhor estilo do PAC brasileiro, etc. E, de fato, conforme o próprio Javier Milei disse, o governo anterior imprimiu o equivalente a 20% do PIB apenas em moeda nova. Isso é uma completa insanidade!

Só que esse aumento da base monetária,o qual é a inflação, na realidade, tem como efeito mais visível o aumento de preços. É por isso que, geralmente, os dois termos se confundem. Agora, todos sabemos que poucas coisas são tão capazes de derrubar um governo, quanto o aumento dos preços ao consumidor final. Então, para evitar esse desastroso cenário, o governo de Alberto Fernandez começou a subsidiar as empresas para congelar os preços em um patamar tido como aceitável. E como o governo argentino fazia para pagar esses subsídios? Exatamente: imprimindo ainda mais dinheiro do nada.

Foi esse cenário completamente caótico que Javier Milei herdou, ao assumir seu cargo, em 10 de dezembro de 2023. Havia uma montanha colossal de dinheiro impresso, circulando na economia, e que ainda não havia se refletido nos preços, por conta dos controles estatais. Milei tratou logo de atacar a raiz do problema, liberando os preços e interrompendo os subsídios. Como consequência imediata dessa necessária atitude, os preços dispararam, obviamente, para se adequar à nova realidade monetária. Muitos analistas, inclusive, e desonestamente, passaram a colocar no Milei a culpa por essa inflação.

Acontece que o gráfico do M2 da Argentina está praticamente estável desde dezembro do ano passado. Ou seja: o governo parou de imprimir dinheiro, a inflação real, efetiva, já acabou. A raiz do problema foi sanada, e isso era, de fato, o mais importante a se fazer. O que ainda estava sendo visto na economia argentina, até então, eram os efeitos tardios da inflação gerada pelo governo anterior. Agora, esses efeitos parecem estar cessando, e o cenário está, finalmente, se equilibrando. Os bons efeitos das medidas econômicas do Milei começam a se tornar claros para todos.

E é justamente essa realidade que explica o decréscimo dos índices de inflação. Ou seja, da média do aumento de preços, segundo a definição estatal, mês após mês. O mercado simplesmente está absorvendo a base monetária que antes estava represada pelos subsídios estatais. Com isso, a realidade dos preços vai se ajustando em patamares mais condizentes com a realidade. Quando isso finalmente acontecer, a Argentina terá estabilidade econômica, ainda que com os preços nominalmente estejam nas alturas. E quer saber? Pelo andar da carruagem, esse cenário não parece tão distante assim.

O que acontecerá daqui para frente? Isso dependerá, é claro, de uma série de fatores. Se Javier Milei continuar firme em suas medidas, com aprovação popular e com o apoio do Congresso, então o céu será o limite para os hermanos. Uma necessária correção monetária, que já está em curso, será seguida por uma reorganização econômica. O setor privado vai se recompor e voltar a fazer o que sabe de melhor: gerar riqueza. Afinal de contas, o governo Milei tem trabalhado arduamente para conferir ao mercado mais liberdade, em todos os aspectos. E liberdade sempre vira riqueza.

Ainda assim, precisamos encarar a realidade: a situação econômica da Argentina ainda é caótica. Há muito a ser feito por lá. A taxa de inflação anualizada supera os 270%. Isso, sem dúvidas, é um cenário cruel, principalmente para a parcela mais pobre da população. A boa notícia, contudo, é o que temos visto acontecer: a curva da inflação já está na descendente; e a subida dos preços tem perdido seu ímpeto mês após mês. A tendência, portanto, é que as coisas continuem melhorando daqui para frente.

Infelizmente, a tarefa de reconstruir a economia argentina será mais do que laboriosa, e exigirá sangue e muito esforço dos nossos vizinhos. Construir ou reformar uma casa demora muito, e demanda muito sacrifício e trabalho. Porém, basta apenas um guindaste com uma bola de demolição para que tudo vá para o chão muito rápido. Sucessivos governos trabalharam com vigor para demolir a bela mansão que a Argentina já foi; agora, com paciência, mas com determinação, Javier Milei está fazendo o exato oposto.

Ainda é cedo para saber se o presidente libertário já está reconstruindo as paredes e a estrutura da Argentina, ou se ele continua limpando os escombros do que foi destruído. De qualquer forma, algo precisava ser feito, sob risco de a Argentina se tornar um caso perdido. Nesse intento, o caminho é mais do que árduo; mas as coisas sempre funcionam dessa forma. O importante são os resultados que já aparecem, especialmente aqueles que se tornam visíveis nas gôndolas dos supermercados. Enquanto o sucesso econômico das políticas adotadas por Milei se torna mais evidente, mais fortes também ficam, por consequência, as ideias da liberdade. Não só na Argentina, o laboratório onde a experiência libertária está sendo conduzida, mas em todo o mundo.

Referências:

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/06/inflacao-na-argentina-cai-para-42-e-projecao-indica-recuo-de-35-no-pib-de-2024.shtml?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=twfolha

https://x.com/BotoCot/status/1801217412831854596

https://x.com/Ideias_Radicais/status/1801332395406139886

https://br.investing.com/news/economy-news/inflacao-da-argentina-recua-para-42-em-maio-ante-88-em-abril-93CH-1258002

https://www.poder360.com.br/economia/inflacao-mensal-da-argentina-desacelera-para-42-em-maio/

https://pt.tradingeconomics.com/argentina/money-supply-m2