FARINHA de GRILO para INTRODUZIR insetos na COMIDA

Se a população sente repulsa em comer insetos, nada melhor do que transformá-los em farinha e adicionar em qualquer lugar que desejar.

É difícil encontrar pessoas que gostem ou até mesmo aceitem comer insetos em sua rotina. Apesar de algumas partes do norte e nordeste, além dos antigos sertanejos comerem a içá ou tanajura, que é um tipo específico de formiga, insetos diversos causam repúdio na população.

Contudo, o cientista Antonio Biscosin Junior, da Faculdade de Engenharia de Alimentos, a FEA da UNICAMP, encontrou um jeito de adicionar a proteína de insetos na comida do brasileiro. Aparentemente, essa faculdade não cria apenas péssimos economistas, mas também engenheiros alimentícios. Segundo Antonio, em sua tese que de doutorado, o melhor jeito de adicionar a proteína de insetos no cardápio do brasileiro é através de uma farinha feita por estes animais.

Bisconsin chegou a duas conclusões principais. A primeira, que o inseto que causa menos nojo na sociedade brasileira é o grilo. E a segunda, é a forma como é apresentado o animal para ser consumido. Ele percebeu que uma farinha pode ser utilizada para a preparação de alimentos, ao invés do inseto inteiro. Ele chamou esse pó de grilo de cricket protein, em analogia ao whey protein que as pessoas que praticam atividade física normalmente tomam para satisfazer a necessidade proteica diária.

De acordo com o cientista, comer insetos tem duas vantagens principais. A primeira é a nutricional, e a segunda, é a sustentabilidade. Isso porque os insetos fornecem uma proteína de alta qualidade com baixo consumo para sua produção. Os insetos exigem menos terra e água em comparação as carnes tradicionais, além de gerar menos emissões de gases que causam o efeito estufa.

Segundo os repórteres do G1, existe um consenso científico, que em 30 anos, haverá um colapso na produção de alimentos, devido a população aumentar e não ter terra e água suficientes para a produção de carne que é compatível com a atual. Isso é claro, se continuarmos a comer nossa picanha e bife Angus, e não pararmos de comer isso e começarmos a comer farelo de grilo.

Aqui gostaria de fazer duas perguntas: primeiro, que consenso científico é este? O mesmo que dizia que as calotas polares iriam derreter, inundar o Rio de Janeiro, e matar os ursos polares? Ou será que é aquele consenso científico que dizia que não teríamos mais camada de ozônio até os anos 2000? Ah, não. Talvez seja aquele que falava que em 2010 a Amazônia seria o novo Deserto do Saara, ou será que estou me confundindo? Segundo, essa é a Teoria Malthusiana do século XXI, e possui todas as principais características sendo elas: não teremos comida pra todos; a população e o consumo de comida crescem em progressão geométrica; a produção de alimentos cresce em progressão aritmética; e por fim, a mais importante. Tanto a teoria do século XVIII quanto a teoria do século XXI, estão erradas, pois desconsideram as melhorias nos campos tecnológicos e inovações que acontecem que garantem que a produção suba até mais que o consumo das pessoas. Se quiser saber sobre a teoria malthusiana, tem dois links na descrição sobre o assunto.

Mas, voltando a notícia. Bisconsin fez uma pesquisa e ouviu 780 pessoas de diversas partes do Brasil para saber o motivo pelo qual insetos não aparecem no cardápio do brasileiro. Uma das perguntas era para a pessoa dizer o que vinha na cabeça dela quando pensava em inseto. E adivinha o que elas responderam? Nojo e nojento foram as palavras mais utilizadas. Obviamente, já que todos os indivíduos associam insetos a doença ou a lugar sujo ou potencialmente danoso a saúde.

Inclusive, é exatamente esta a diferença entre você comer um artrópode marinho ou terrestre. A primeira coisa que você ouve das pessoas que são a favor de adicionar insetos na comida dos cidadãos é que hoje já comemos “insetos”, mas marinhos. Caranguejos, camarões, lagostas e siris, são os primos aquáticos das baratas, grilos e aranhas. Contudo, não vemos esses animais de água rolando bolinhas de cocô no mar, ou comendo esterco ou vivendo em locais onde é bem provável que um ser humano poderia morrer de alguma doença. Além disso, ninguém é obrigado a comer, algo que os estados estão em vias de fazer com os insetos terrestres.

Bisconsin comentou que é normal as pessoas sentirem repulsa pelo alimento. Ele diz que assim como não vemos o boi inteiro, mas bifes ou pedaços do animal, precisamos encontrar formar de dissociar o alimento do bicho em que ele se originou. Por isso, da ideia de fazer uma farinha de grilo. Em outras palavras, é importante encontrar um jeito no qual de empurrar este tipo de proteína para os indivíduos sem que eles saibam o que estão comendo.

Mas se você pensa que basta pegar todos os insetos fritinhos e batê-los no liquidificador, não é bem assim. O cientista fez uma verdadeira alquimia em um laboratório na Alemanha, com diversos preparos físicos e químicos para separar o exoesqueleto do inseto e sua gordura da proteína, a fim de deixá-la isolada. Por isso chamou esse pó de proteína de grilo de cricket protein, já que temos o whey protein que é uma proteína do soro do leite, que também é vendida de maneira isolada. A farinha tem uma boa solubilidade em água, e também pode adquirir uma textura em gel, para ser usada em outros tipos de alimentos. Apesar de pronta, ainda não foi feito testes com consumidores para averiguar se o alimento fará ou não sucesso.

Esse negócio de gel, me lembra da gelatina de grilo que era servido no filme SnowPiercer para o pessoal do fundo do vagão, que nada mais era que a casta mais baixa da sociedade, ou no bom português, os pobres. Se quiser ver essa parte do filme, o link do vídeo está na descrição. Também deixarei nossa Visão Libertária sobre este longa na descrição, caso se interesse.

Enfim, essa notícia em conjunto com outras que mostram que países como a Holanda, que quer fechar todas as fazendas de criação de animais para corte e produção de leite; ou a Irlanda que quer abater 200 mil cabeças de gado saudáveis para diminuir o efeito estufa, comprovam que existem uma força mundial querendo que a massa pare de comer carne e comece a se alimentar com insetos. Mas não é só na Europa. Nos Estados Unidos, uma explosão matou 18 mil vacas, e vários incêndios em granjas fizeram o preço do ovo disparar. Não estou dizendo que essas coisas estão interligadas, mas é bem difícil dizer que não estão.

A questão é que eles sabem que a sociedade não vai aceitar isso de bom grado, portanto, eles estão fazendo de tudo para forçar os preços, diminuindo a produção, para que apenas poucos possam se deliciar com um prato um bife suculento. E se você acha que os governistas e o pessoal das entidades mundiais irão parar de comer carne, está muito enganado. Eles não irão mudar uma vírgula no que fazem. Queriam que todo mundo usasse máscara, mas eles não usavam. Querem acabar com as linhas aéreas por conta dos gases poluentes, mas não param de voar em seus jatinhos particulares. Querem empurrar farelo de grilo na mesa do cidadão, mas nunca que irão comer essa nojeira. Tudo aqui é uma questão de controle e poder. Só não vê quem não quer.

Por fim, aposto com qualquer pessoa que dentro de alguns anos, proteína de insetos estarão nas gôndolas do mercado, inclusive, como ingredientes obrigatórios de produtos básicos, como a farinha, que hoje é enriquecida com ferro, mas que amanhã poderá ter grilos e moscas. Tudo, logicamente, para o seu bem estar, afinal, o que eles querem é que você obedeça, fique calado, coma seu inseto, e use a focinheira do jeito que mandam.

Referências:

https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2023/09/24/proteina-de-grilo-cientista-encontra-forma-mais-aceitavel-de-introduzir-insetos-na-dieta-brasileira.ghtml

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/teoria-malthusiana.htm

Economia Básica - Armadilha Malthusiana - 21

https://pt.wikipedia.org/wiki/Artrópode

Snowpiercer - Awful Taste Of Truth

O Expresso do Amanhã é uma crítica ao socialismo e ao planejamento central

https://istoe.com.br/holanda-quer-fechar-fazendas/

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/06/29/por-que-a-irlanda-quer-abater-200-mil-vacas-saudaveis-nos-proximos-tres-anos.ghtml

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/04/14/explosao-mata-18-mil-vacas-nos-estados-unidos.ghtml

https://www.aviculturaindustrial.com.br/imprensa/incendio-atinge-uma-das-maiores-produtoras-de-ovos-dos-eua/20230130-081511-c236