Artistas que antes reclamavam das queimadas, agora apoiam um grupo terrorista.
Quem não se lembra da garotinha que foi na ONU dizer que as pessoas estão sofrendo e morrendo devido aos puns que as vacas soltam? Talvez vocês não saibam, mas seu discurso tem mais de quatro anos. Além disso, faz muito tempo que não vemos ela falar dos ursos polares da Antártica ou das girafas da Amazônia. Por onde será que ela e o DiCrapio andam?
Antes de falarmos sobre seu sumiço, precisamos falar de outra coisa: propriedade privada; mais precisamente sobre sua função social, algo que a menina com síndrome de Asperger fala de maneira secundária. Para entender como surgem as ideias de que propriedade privada precisa servir a todos, é preciso voltar alguns passos. Isso porque a origem remonta do século passado, quando os principais países desenvolvidos passaram por uma onda ecológica forçada. Chamo assim devido à obviedade de que quem não quer ser parte do processo, seria forçado a acompanhar pelas leis locais.
Apesar de muitos se negarem a empurrar a obrigação para o estado, a parcela mais ouvida é a que clama por direitos da natureza, um ramo que está crescendo no Brasil. Por isso, os movimentos sociais como os que surgiram na década de 1960 são importantes para a compreensão do que virou a atual briga por mandar nos outros Eles apareceram graças ao desenvolvimento que o capitalismo trouxe com a capacidade de deixar a humanidade se preocupar com coisas menores. Mas, isso se aplicaria apenas aos países economicamente organizados, não ao nosso país, que importou a pauta. Por isso, esse assunto é um problema para os subdesenvolvidos, pois não estamos prontos para renunciar a energias baratas, fontes de matéria-prima e outras ações comuns que acabam sendo condenadas pelos ambientalistas.
Esse movimento como ideia política de militância cresceu desde a Revolução Industrial. Especialistas de Karl Marx sacariam prontamente a luta de classes que existe nessa causa. Isso porque o rico empreendedor poluiria os rios e o proletário não teria água potável. Não é preciso dizer que a verdade não está aí. O ambientalismo veio para os próprios empresários manterem por mais tempo as instalações. Claro, os trabalhadores tiveram sua parte no convencimento e controle de danos, afinal, também existem os verdadeiros “capitalistas malvadões”. Entretanto, quem realmente tem tempo para pensar nessas coisas são a classe média e alta. Já que o trabalhador honesto está mais preocupado em colocar comida na mesa.
Além disso, a agricultura foi uma das primeiras a sofrer com o ambientalismo radical. Conhecem a Primavera Silenciosa de 1962? Não? Pois é, nem precisam. Ela se refere aquando, a ambientalista Rachel Carson falou dos efeitos nocivos dos pesticidas. Não existem dúvidas que os pesticidas atrapalham se usados incorretamente, porém extingui-los apenas aumenta o custo dos alimentos, ao ponto de causar fome se for aplicada em larga escala. Claro, naquela época ainda existia a hipótese que haveria uma superpopulação na Terra, algo desmentido inúmeras vezes por diversos artigos, posteriormente.
Justamente por isso, a frase “se você não é parte da solução, você é parte do problema” acabou parcialmente vinculada às ideias desses ambientalistas. Mas, voltando à questão, sempre são os países mais desenvolvidos que se envolvem nessas polêmicas, afinal, uma nação pobre tem preocupações mais emergenciais. E é daí que se inicia o erro lógico. Eles enxergam apenas a visão deles, com a falha fatal de tentar centralizar a solução, travando a iniciativa privada de se autorregular. As social-democracias não cansam de comandar os países que só querem deixar o livre-mercado agir.
E é neste contexto que o Greenpeace surge na década de 1970, para lutar pelos interesses políticos de seus fundadores, além de manterem as aparências de lutar pela natureza. Contudo, eles ignoram países com as maiores poluições como a China, a maior emissora de gases do efeito estufa. Mas, vem atrás de países como o Brasil, no qual tem uma taxa de poluição muitíssimo menor. Por isso, estão espalhados em todas as esferas de influência, indústrias e serviços para seguir a cartilha. Mas, no fim, quem sofre é o pobre que só deseja que a gasolina fique barata, o armário fique na promoção e o arroz não aumente o preço. Ou seja, o problema é que os países desenvolvidos, movidos por ideais ambientalistas, impedem o progresso de países como o Brasil, ou ao menos aparentam que o motivo seja ambiental.
No entanto, dando um passo adiante, vemos que o que eles querem é o controle do que pode ou não pode ser feito, porque poder é poder em qualquer lugar do mundo. Nesse contexto, surgiu o termo ESG, que em português é algo sobre equilibrar governança com as demandas sociais e ambientais. Inicialmente essas três letrinhas serviam para controlar as empresas, preocupadas em passarem pelos crivos necessários para receberem dinheiro a juros subsidiados.
Porém, com o tempo, a população percebeu que isso é apenas um truque, com algumas manipulações de dados e politicagem por trás. Isso é tão verdade que o banco JPMorgan fechou dois ETFs “do bem” após fracassos de saques contínuos. O que isso mostra é que quando o dinheiro fica caro, graças à taxa de juros norte-americana alta, os ambientalistas na hora mudam o discurso. Esse investimento furado foi interligado com os debates políticos ao redor do mundo. Inclusive, por conta disso, o CEO da BlackRock, Larry Fink, foi obrigado a aceitar o desastre. Ele teve que aposentar o rótulo que virou uma arma de protestos políticos envolvendo bilhões de dólares. Esse discurso politicamente correto, inclusive, está esfriando em Wall Street e nas bolsas americanas.
É irônico reclamarem disso, sendo que o termo já é envolto de viés político desde a origem do movimento que o criou, como mostrado anteriormente. É fato que com as vitórias de seus respectivos candidatos na maioria dos países do globo, os artistas que reclamavam de queimadas, fome e doenças sumiram do mapa político. E o Brasil, que era um alvo de críticas no governo passado, agora está livre para errar, que não será criticado.
Proponho adentrarmos nisso, por enquanto. Já que apesar da Amazônia Legal ser apenas uma parte da Amazônia completa, era ela a atacada. E isso por ser brasileira que estava sob um governo de direita. Foi nessa época que os países e militantes queriam que todas as florestas fossem patrimônio da humanidade, o que é uma tolice. O que o tempo já provou é que o que não tem dono definido, não é de ninguém. E se ninguém é dono, ninguém cuida como deveria. A boa e velha Tragédia dos Comuns. Justamente por isso, o caso brasileiro prova diversas vezes que a causa não era ambiental, mas política. O nosso PIB está abaixo da inflação, as queimadas estão num nível que não era visto nas últimas três décadas e as estatísticas sociais de criminalidade estão crescendo.
Agora, fica a pergunta se os artistas sumiram porque o dinheiro parou de fluir para eles, ou apenas foram massa de manobra ignorante, para não dizer burra. Fica aqui a indagação. Apenas para um exemplo anedótico, a militância veganista de instituições como a PETA ficaram mais histéricas, ao invés de buscar soluções que mantenham a liberdade do indivíduo. Por exemplo, o desfile deste ano na New York Fashion Week foi marcado por duas protestantes contra o uso de couro.
Isso só faz mais pessoas quererem usar couro. Se eu não os conhecesse, diria que é a melhor propaganda pró couro original que já vi. E sobre a Greta? A menina que discursou contra o aquecimento global, queimadas e outras coisas que segundo os próprios ambientalistas piorou, mudou radicalmente a abordagem. Ela agora é uma apoiadora da formação de um estado palestino, e em decorrência disso, possui uma postura que deixa a entender o apoio ao Hamas. Ela largou o “ecoapocalipse” e agora é mais flexível sobre o assunto. Talvez, ela agora tenha virado especialista em guerras do oriente médio e não tem tempo mais para falar das baleias e girafas da Amazônia.
É no mínimo curioso o momento que escolheu mudar de atitude. Provavelmente, manteve sua ligação com os movimentos identitários dos pais, já que, anteriormente, focava em fazer a ciência ser ouvida, segundo a própria Greta. Agora, está atrás de uma justiça climática. Mais uma sopa de letrinhas para continuar na militância. Talvez seja por isso, que foi retirada de uma posição de modelo a ser seguido, deixando de ser a face de um movimento. Nada contra, muito pelo contrário. De acordo com ela, as populações pobres precisam ser compensadas pelos danos ambientais de empresas ou governos. Ou seja, o estado tem que pegar o seu dinheiro para fazer o que der na telha, já que não dá para confiar que ele fará o que deveria fazer com o valor recebido.
Ela protestou a favor dos indígenas, e outros povos de diferentes etnias. Mas a questão brasileira parece ter sido ignorada. E fica a questão agora: qual será o próximo alvo desses “ambientaloides”? Com certeza veremos Mark Ruffalo falar sobre as queimadas, afinal, tudo referente a Marvel e, consequentemente, ao Hulk não está dando dinheiro. Aguardemos os próximos capítulos.
https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/bolsonaro-foi-queimadas-amazonia-seguem-cade-artistas/
https://www.laizquierdadiario.com.ve/De-1962-a-1974-la-primera-ola-del-ecologismo-contemporaneo
https://anafisco.org.br/poluicao-ambiental-na-china-como-o-pais-tem-lidado-com-essa-questao/
https://www.infomoney.com.br/onde-investir/jpmorgan-fecha-etfs-do-bem-apos-resgates-sem-precedentes/
https://www.ipea.gov.br/portal/categorias/45-todas-as-noticias/noticias/14009-ipea-revisa-a-previsao-do-pib-de-2-3-para-3-3-em-2023-e-mantem-em-2-0-a-estimativa-para-2024
https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2023/10/12/amazonas-tem-pior-outubro-de-queimadas-dos-ultimos-25-anos.ghtml
https://harpersbazaar.uol.com.br/moda/por-que-o-protesto-anti-couro-no-desfile-da-coach-marca-um-inicio-turbulento-para-as-semanas-de-moda-internacionais/